Ele há coisas ... há um mês escrevi este postal Cuidado com a miopia que terminei escrevendo:
"As empresas não devem definir-se de forma estreita pelo produto que fabricam, mas sim pela necessidade do cliente que servem. Para as empresas de componentes automóveis, isso implica:
- Redefinir-se como "fornecedores de soluções de mobilidade" ou "especialistas em engenharia de precisão".
- Encontrar aplicações das suas competências noutros sectores, como o aeroespacial, as energias renováveis ou a tecnologia médica.
...Assim, à medida que a indústria automóvel evolui, é crucial que os fabricantes de componentes portugueses se expandam para além dos mercados tradicionais. Abracem o desafio de:
- Explorar novos sectores.
- Focar em produtos de valor acrescentado.
- Inovar para outros sectores.
- Redefinir a identidade do seu negócio, deixarem de ser meros fabricantes para se tornarem fornecedores de soluções, atendendo a necessidades mais vastas de mobilidade e engenharia.
"O crescimento da indústria da aeronáutica a nível mundial e a vontade de Bruxelas de reduzir a dependência externa da Europa nesta área estão a levar os grandes fabricantes internacionais a desafiarem as empresas portuguesas de produção de componentes para o setor automóvel para passarem a produzir, também, para o setor aeroespacial. A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) confirma o interesse e tem condições para dar resposta.
...
O líder da AFIA explica que os empresários, fornecedores tradicionais do setor automóvel, estão a "enveredar por este caminho por necessidade de diversificação do negócio. Viram uma oportunidade. As margens de lucro são maiores na aeronáutica do que na indústria automóvel" ', concretiza ainda."
I rest my case.
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