terça-feira, janeiro 23, 2024

"Isso das empresas estratégicas é uma treta"

"A carga fiscal afasta [as pessoas e os investimentos]. Olham para a taxa a pensam: 'espera aí, porque é que vou ter uma fábrica aqui? Porque é que eu vou trabalhar aqui?' Preferem ir para outro sítio. Mas se dermos tempo para que a base fiscal aumente, então aí as receitas fiscais aumentam. Esse trabalho nunca ninguém quis fazer. Também é um trabalho de médio prazo.
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Houve dois casos recentes em Portugal, a TAP e a Efacec, em que o Estado teve uma intervenção direta. Como olha para esses dossiês?
Foi uma má utilização de dinheiro. Mas o problema não é só quando o Estado mete dinheiro, mas quando intervém antes disso tudo acontecer. Depois quando põe o dinheiro é um problema complicado porque estamos todos a pagá-lo e vamos pagar caríssimo. Estou em desacordo total. Isso das empresas estratégicas é uma treta. Nem é um critério [para salvar empresas] nem é verdade. O que é que é estratégico?! Atrair investimento bom é que é estratégico. O que é que têm de estratégico empresas que durante anos tiveram uma operação negativa? Nada.
Absolutamente nada."

Acerca da carga fiscal em Portugal recordar:

Acerca da importância do investimento directo estrangeiro recordar:
Acerca das empresas estratégicas recordar:


Trechos iniciais retirados de "Isso das empresas estratégicas é uma treta. Vamos pagar caríssimo pela TAP e Efacec

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