Ontem, via Twitter, cheguei a este artigo, "Lanxess-Chef warnt: Die DeIndustrialisierung beginnt". Entretanto, para contextualizar o artigo, este gráfico é eloquente. Ilustra a evolução do preço da energia na Alemanha desde que foi tomada a decisão de fechar as centrais nucleares.
Mais um grupo de especialidades químicas alemão, Lanxess, anuncia o encerramento de duas fábricas por falta de capacidade competitiva dado o elevado preço da energia, mas não só. Outras empresas químicas também estão actualmente a cortar custos. A empresa química Evonik, está a cortar novas contratações até o final do ano, reduziu fortemente os orçamentos de viagens e cortou custos de consultoria - com o objetivo de economizar 250 milhões de euros neste ano. O grupo de plásticos Covestro também está a apertar o cinto em todas as áreas de custos. Em Fevereiro passado foi a BASF.
A minha pergunta foi:
qual a estratégia de Portugal para o Inverno europeu?
— Carlos P da Cruz 🇺🇦🚜🇳🇱🇬🇪 (@ccz1) August 6, 2023
Sem dinheiro dos impostos alemães para sustentar países não-frugais qual será o contexto futuro? Que oportunidades e ameaças?
Claro, a frase do ICI-man vem-me sempre à mente:
"Planning is an unnatural process; it is much more fun to do something. And the nicest thing about not planning is that failure comes as a complete surprise rather than being preceded by a period of worry and depression."
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