Recordo Emprego, preços e desglobalização
"A variante Ómicron pode tornar a China vítima do seu sucesso, à medida que a política de “zero covid” prolonga o isolamento do país, quando o resto do mundo vislumbra uma fase endémica para a doença, apontam analistas.
“Em 2022, a China vai enfrentar a altamente transmissível [variante] Ómicron, com vacinas aparentemente menos eficazes e muito menos pessoas protegidas por anticorpos criados por infeções anteriores”, observou a consultora de riscos políticos norte-americana Eurasia Group, num relatório.
As medidas de bloqueio para conter os surtos deverão ser ainda mais frequentes e duras, envolvendo dezenas de milhões de pessoas, lê-se no mesmo documento.
“Esta crise vai continuar até que a China possa lançar vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas internamente e reforços para os seus 1,4 mil milhões de habitantes, o que ainda deve demorar pelo menos um ano”, acrescentou.
A política de zero casos implicou a suspensão das viagens de negócios e turismo ou intercâmbios académicos com o exterior.
Quem chega ao país tem que realizar uma quarentena cujo período varia entre duas e quatro semanas, dependendo da província de destino. As autoridades exigem ainda a apresentação do certificado negativo dos testes serológicos tipo IgG e IgM e o teste de ácido nucleico PCR antes do embarque."
Depois, queixem-se e chamem-me nomes por achar que anda muito optimismo mal justificado no ar.
Era bom que se aproveitasse esta boleia para preparar a próxima etapa, antes que a maré mude outra vez.
Trecho retirado de "Ómicron deve deixar China mais isolada com insistência na política de zero casos"
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