Ontem o JdN publicou um artigo, "Produção de azeite afunda e há lagares fechados" que ilustra um padrão comum a todos os ramos da economia.
Existe um status-quo (produção tradicional de azeite).
Aparece um outsider com custos de produção muito mais baixos (produção intensiva e super-intensiva de azeite).
“o preço do azeite a granel está tão baixo que “o que se gasta com a apanha e a transformação é o que se recebe pela venda” do produto acabado.
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A quebra de produtividade fará com que “áreas significativas de olivais tradicionais” não sejam colhidas nos próximos meses, porque “os custos de colheita superariam a valorização da produção”.
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“Quando o preço está como agora, nos dois ou 2,50 euros (por quilo de azeite virgem extra a granel), os olivais tradicionais, que requerem muita mão de obra, têm muita dificuldade em fazer a colheita, transformar em azeite e ainda ter margem para vender”, ressalva."
"When something is commoditized, an adjacent market becomes valuable"[Moi ici: Li algures e fixei para sempre]
"Há outros casos, de pequenos olivicultores, “que se transformaram em produtores de nicho”, e que têm prémio porque conseguem pôr no mercado edições pequenas com marcas próprias, explica o proprietário da Herdade Maria da Guarda. “Mas os que trabalham sem marca têm tido muita dificuldade, porque os preços estão em mínimos de mais de 10 anos”. Os stocks acumulados de campanhas anteriores em grandes produtores como Itália ou Grécia explicam a inundação que vive o mercado.”"
Recordar a antologia "Azeite e Trás-os-Montes"
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