Em Julho de 2011 escrevi
aqui:
"Os mercados não se regem por leis imortais, imutáveis, talhadas na pedra. Os mercados não existem, emergem, vão emergindo da relação entre os intervenientes. Mentes conservadoras podem crer que os mercados são como os reagentes de uma reacção química e que o tempo não os influencia, por mais vezes que se repita a experiência. Tolos!!! Os mercados são seres vivos que aprendem e desaprendem não podendo ser encarcerados numa lógica newtoniana"
Ontem, durante a caminhada matinal encontrei:
"And although Newtonian mechanics is not a description of ‘the world as it really is’, it is extremely useful in a wide variety of situations. It makes sense to live our lives under the assumption that physical laws hold and do not change, but it does not make sense to live our lives under the assumption that the world of human affairs is stationary."
"Estão a ver aqueles que acreditam que os académicos, ou os políticos sabem quais as decisões a tomar para gerir uma empresa?
...
Na mesma caminhada matinal encontrei:
"Although most profit opportunities have been taken, it is those that have not been taken which provide rewards to entrepreneurs and which drive innovation in technology and business practice. Paradoxically, the desire of the Chicago School to treat the economy as if markets were perfectly competitive [Moi ici: Promotor da concorrência imperfeita, dos monopólios informais e das rendas pornográficas] left it blind to the earlier Chicago insight which emphasised the capacity for innovation arising from the search for profit in an uncertain and constantly changing environment. The innovative success of a market economy does not result from individuals or firms trying to ‘optimise’ but from their attempts by trial and error to navigate a world of radical uncertainty. In practice, successful people work out how to cope with and manage uncertainty, not how to optimise."
Trechos retirados de “Radical Uncertainty” de John Kay e Mervyn King
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