sábado, março 14, 2020

O bode expiatório (parte II)

Parte I.

O texto é sobre empresas, mas também sobre países, quando o diabo chega:
"“What can our company do to survive the downturn?” I’m sorry, but the real answer is, “Not a lot.”
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The market is Darwinian: the strongest ones survive. And an economic downturn is like winter in Alaska; many animals can live a happy life in Alaska all through spring, summer, and fall, but when winter comes, it’s not a great place to be. It’s a much tougher environment — and only the fittest survive.
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If you’re not very strong, if you haven’t accumulated much body fat or haven’t developed the ability to hibernate, I am afraid it is going to be tough for you, too. “But what can I do to become stronger? Get thicker skin? It’s getting a bit cold here!” you might cry. Well, I am sorry (again), but winter in Alaska is not a great time to try and become stronger. It is a tiny little bit late for that...
First, we see quite a lot of firms display what we in management academia call “threat-rigidity effects.” When under threat, facing a shortfall in performance, firms are inclined to more narrowly and firmly focus on the one thing they do well (e.g. their core product or service), stop doing other things, and become more hierarchical and top-down in terms of management control.  [Moi ici: Útil para as empresas de calçado reflectirem, depois do que escrevi na Parte IX]
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Unfortunately, this often makes things worse, or at least prevents you from coming up with any solutions.
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What firms are better off doing, is opening up; exploring new sources of potential revenue and experimenting with bottom-up processes to generate such ideas and innovations."
Já agora, recordo algo que escrevi em Novembro passado em "O exemplo da Victorinox":
"Um mundo saudável não cresce sempre, sempre tem o seu Ragnarök, que vem podar os exagerados, os exuberantes, e premiar os mais preparados, para iniciar um novo nível do jogo.
Os que têm o locus de controlo no exterior pedem ajuda aos governos, culpam os chineses, ou os alemães, ou o Trump. Viveram e governaram como se a tempestade não estivesse no horizonte das possibilidades. Comportam-se como as salamandras no meio da tempestade. Quando a tempestade chega, porque ela sempre acaba por chegar, a culpa é sempre dos outros, quer dos Passos, quer das Merkl desta vida."
BTW, lembrem-se da cena no filme Armageddon: o cenário é a superfície do meteorito, a personagem desempenhada por Buscemi (Rockhound) está presa, em pânico e a gritar parvoíces, enquanto os outros continuam a fazer o seu trabalho. Pense nas oportunidades que uma situação como esta pode trazer?

Trechos retirados de "Is Your Company Brave Enough to Survive?"

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