No jornal Público, "
Portugal será o país mais envelhecido da União Europeia em 2050":
"O Eurostat publicou ontem um relatório que faz soar o alarme. Por este andar, em 2050 nenhum outro país da União Europeia (UE) terá uma população tão envelhecida como Portugal. Um dos maiores desafios é segurá-la no mercado de trabalho.
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De acordo com o Ageing Europe 2019, do serviço de estatística da UE, o envelhecimento da população vai acelerar. Tudo por causa das taxas de fertilidade historicamente baixas, do aumento da esperança média de vida e, nalguns casos, dos padrões migratórios."
"Ao pensar nisto dou comigo a considerar a emigração como outro fenómeno em busca de produtividades superiores, para alimentarem níveis de vida muito superiores de forma sustentável.
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Num país socialista com estruturas extractivas tradicionalmente instaladas, é natural que parte importante do VAB seja canalizada não para investimento, mas para servir a dívida das empresas e pagar rendas. Assim, vamos condenando-nos a uma sociedade distributiva com cada vez menos riqueza criada para alimentar níveis de rentismo cada vez maiores."
Entretanto, nos últimos dias tenho apanhado:
"Ou isto muda, ou um dia havemos de ver o João, engenheiro mecânico do ISEP, num semáforo na Roménia a lavar vidros de carros por uma moedinha."[Moi ici: Interessante que tenham escolhido como exemplo a Roménia como comecei por o fazer aqui]
Ontem no semanário Expresso li:
"Mas a falta de médicos não é só cronológica, é ideológica. O salário-base para um especialista é de 2746,24 euros brutos e para os mais novos não paga a falta de vida pessoal. “Esta geração prefere ficar com a família do que ganhar 300 ou 400 euros numa Urgência que depois são consumidos pelas Finanças."
1 comentário:
https://observador.pt/2019/10/24/portugal-e-o-quarto-pais-com-os-impostos-mais-altos-para-rendimentos-mais-elevados/
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