"Há a ilusão do poder: o exercício do poder conduz a situações em que as consequências das decisões geram resultados muito diferentes dos esperados. A pluralidade das intenções e dos objectivos condena ao fracasso os que acreditam que o exercício do poder é a imposição da sua vontade unilateral e descobrem, demasiado tarde, que o exercício do poder é a coordenação e mobilização das vontades dos outros para a concretização dos objectivos possíveis, nessas circunstâncias e com esses recursos. Há as ilusões do fim: antecedem o colapso de um regime político que pretende estender a sua continuidade para além do seu campo de possibilidades, desencadeando uma ruptura que destrói o que acumulou no passado e reduz o horizonte de construção do futuro. E há o fim das ilusões: é o que se vê no nosso presente."Como não relacionar isto com a parte I.
Trecho retirado de "Ilusões há muitas"
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