quinta-feira, outubro 04, 2018
Nem uma palavra sobre subsídios
Há anos que o @paulojsvaz prevê uma injecção de 2 milhões de portugueses na economia nacional com os retornados da Venezuela e da África do Sul.
Lembrei-me logo disso ao ler "A tragédia da Venezuela está a tornar-se a riqueza de Estarreja". Entre 1993 e 2017 vivi em Estarreja. Por isso, desde cedo me habituei a ouvir o sotaque castelhano nas ruas e lojas. Por isso, durante anos os cachitos eram uma compra para levar para casa para os miúdos.
Algo interessante no texto, nem uma vez se fala de subsídios ou de apoios. Gente que chega pronta para trabalhar e não para esmolar.
Outra tendência que noto há cerca de dois anos, mas que no último mês se tem agudizado é a presença de brasileiros no Grande Porto. Viajar no metro ou nos STCP é sinónimo de ouvir brasileiros. Ontem fui a uma lavandaria e atendeu-me uma jovem brasileira, hoje no local onde tomo café quando fico no escritório fui atendido por uma cara nova ... brasileira.
A coisa fica mais interessante no El Corte Inglês de Gaia, atrás dos balcões vozes de jovens brasileiras. Do lado de cá do balcão, dezenas de turistas endinheirados brasileiros.
BTW, Estarreja era terra de venezuelanos. Murtosa terra de amaricanos. Era comum estar na fila para comprar frango de churrasco no Intermarché e ouvir os velhotes reformados a discutir entre si qual a offshore que dava melhores condições para receberem as suas pensões. Foi interessante ouvir emigrantes no café Miranda, nas eleições Bush-Gore, entre si preferirem Gore porque não esqueciam que o pai dele tinha prometido não aumentar impostos e depois aumentou-os.
Lembrei-me logo disso ao ler "A tragédia da Venezuela está a tornar-se a riqueza de Estarreja". Entre 1993 e 2017 vivi em Estarreja. Por isso, desde cedo me habituei a ouvir o sotaque castelhano nas ruas e lojas. Por isso, durante anos os cachitos eram uma compra para levar para casa para os miúdos.
Algo interessante no texto, nem uma vez se fala de subsídios ou de apoios. Gente que chega pronta para trabalhar e não para esmolar.
Outra tendência que noto há cerca de dois anos, mas que no último mês se tem agudizado é a presença de brasileiros no Grande Porto. Viajar no metro ou nos STCP é sinónimo de ouvir brasileiros. Ontem fui a uma lavandaria e atendeu-me uma jovem brasileira, hoje no local onde tomo café quando fico no escritório fui atendido por uma cara nova ... brasileira.
A coisa fica mais interessante no El Corte Inglês de Gaia, atrás dos balcões vozes de jovens brasileiras. Do lado de cá do balcão, dezenas de turistas endinheirados brasileiros.
BTW, Estarreja era terra de venezuelanos. Murtosa terra de amaricanos. Era comum estar na fila para comprar frango de churrasco no Intermarché e ouvir os velhotes reformados a discutir entre si qual a offshore que dava melhores condições para receberem as suas pensões. Foi interessante ouvir emigrantes no café Miranda, nas eleições Bush-Gore, entre si preferirem Gore porque não esqueciam que o pai dele tinha prometido não aumentar impostos e depois aumentou-os.
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