segunda-feira, fevereiro 26, 2018

Um bom exemplo

""Temos uma mais-valia que outras regiões [vinícolas] não têm. Podem produzir vinhos espectaculares, mas não têm a história e a paisagem que nós temos. Nós temos mais autoridade para vendermos os vinhos mais caros"."
Em sintonia com o conselho deste blogue, trabalhar acima de tudo para aumentar o preço unitário. Num negócio, como o do vinho, em que não se pode aumentar a produção até ao infinito, o futuro passa cada vez mais por abandonar a prática cancerosa de crescer só à custa do volume.
"Lançado em 2003 pelos produtores Quinta do Vale Meão, Quinta Vale D. Maria, Quinta do Crasto, Niepoort e Quinta do Vallado, o projecto "Douro Boys" tinha por objectivo dar a conhecer melhor os vinhos de mesa do Douro, região que até então era sinónimo de vinho do Porto.
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Na altura, o volume de negócios combinado era de 6,7 milhões de euros, mas em 2017 ascendeu aos 32,355 milhões de euros, um crescimento de 383%, segundo números fornecidos à agência Lusa.
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Este crescimento foi sustentado no desenvolvimento dos vinhos de mesa do Douro, que há 15 anos eram pouco conhecidos e tinham uma produção reduzida, conta Francisco Olazabal, um dos proprietários da Quinta do Vale Meão." 
Um exemplo que devia ser seguido por mais empresas, em vez de se verem como concorrentes sem quartel entre si, pensarem no que podem ganhar colaborando.

Trechos retirados de ""Mosqueteiros" dos vinhos do Douro quadruplicaram volume de negócios em 15 anos"

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