terça-feira, maio 09, 2017

Gelo fino

"O tecido empresarial português vive em situação de “extrema fragilidade, particularmente visível nas pequenas e médias empresas [PME]”, está descapitalizado e é dos mais endividados e com menos autonomia financeira da Europa.
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mais de metade (52%) das PME registavam, em 2014, um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) negativo ou inferior aos juros suportados. A percentagem negativa deste importante indicador de gestão é ainda maior se se considerar as microempresas (54,5%)."
Os números são de 2014 e 2014 já pertence a uma era geológica diferente. No entanto, basta a inflação continuar a subir e o BCE acabar com o QE para que o dinheiro fique mais caro e:
"outra das conclusões do estudo é que as empresas portuguesas “são também as campeãs no recurso ao financiamento junto de instituições de crédito”."
e a barra para a sobrevivência ser colocada um pouco mais acima.

Fundamental o investimento no pensamento estratégico e a subida na escala de valor.

Trechos retirados de "Mais de metade das PME vivem em “extrema fragilidade”"

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