"O problema principal da empresa era o seu foco. Ao tentar produzir para o mercado interno, entrou em competição com a carne importada de países como a Polónia ou a Roménia cujo preço era imbatível. “Nós não somos um país com muita sensibilidade para a qualidade: o que conta no mercado interno é fundamentalmente o preço”, nota Clara Moura Guedes. Quando a gestora é convidada pelo ainda BES a tomar conta dos destroços da SAPJU, havia já razões para acreditar que a dependência do mercado interno não tinha saída. Um estudo encomendado à AgroGés insistia ainda nesse caminho.[Moi ici: Um anónimo consultor da província sem precisar de ligações à agricultura há muito que sabe que esse não é o caminho. O negócio do preço não é para quem quer, é para quem pode] “Ainda bem que não o seguimos”, diz com um sorriso a administradora.Portugal não é país capaz de suportar salários médio-baixos, se não puder exportar para mercados que valorizem mais do que o preço resvalaremos para uma espécie de venezuelização mitigada.
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Mas, de imediato, Clara Moura Guedes e Gonçalo Macedo fizeram as malas e voaram para Telavive.[Moi ici: Interacção, contacto olhos nos olhos. Terá tido o seu papel?] ... Para sua sorte, dispunham de um trunfo inesperado: a qualidade dos animais que produziam permitia que até 95% da sua carne pudesse ser classificada como kosher (estado sanitário conforme à lei hebraica).
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O espaço disponível, os investimentos em parques de engorda ou os contratos de fornecimento com 20 produtores da região foram as respostas encontradas para o desafio.[Moi ici: Trabalhar o ecossistema, desenvolver parcerias]"
segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Mais um exemplo para o bicicletas
Depois de "Dedicado ao bicicletas" continua a minha missão de abrir os olhos do bicicletas. Talvez estes trechos retirados de "Exportação de gado salva Novo Banco de buraco de 53 milhões de euros" o ajudem:
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