Mão amiga fez-me chegar esta foto do BSC da Continental em Lousado.
Empresa com uma proposta de valor baseada no preço. Daí que não admira que na perspectiva interna os indicadores tenham a ver com:
- custos relacionados com setups;
- produtividade à maneira clássica: quantidade por homem hora;
- custos de não qualidade.
E que na base do BSC, naquilo a que chamo "recursos e infraestruturas" incluam indicadores sobre:
- absentismo; e
- flexibilidade e polivalência dos trabalhadores.
Na perspectiva clientes incluem os indicadores de resultados:
- nº de reclamações;
- índice de disponibilidade/flexibilidade e inovação
Normalmente, as empresas com que trabalho são mais do que a Continental em Lousado que é só um centro produtivo. Nas empresas com que trabalho a perspectiva clientes avalia três temas:
- estamos a ganhar clientes? (Lousado só produz)
- estamos a satisfazer os clientes?
- estamos a conseguir manter os clientes? (Lousado só produz)
Este BSC é típico de uma unidade produtiva, sem trabalho comercial que dependa de si, e com uma proposta de valor clara: o preço. O seu BSC seduz por ser muito enxuto. Quando o negócio é preço, a empresa tem de se contratar no seu interior (excelência operacional).
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