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Agora a sério, muito a sério, não há ninguém que pense posicionamento e estratégia do lado da suinicultura?
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Olhando para estes números percebe-se que a carne de porco fresca e refrigerada importada é paga a um preço superior ao da carne de porco fresca e refrigerada que exportamos. A mim, isto diz-me que o problema dos produtores nacionais não é o custo, é outra coisa qualquer mas não é o custo.
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Voltando ao texto da Renascença, uma parte da conversa que ouvi foi dedicada a aprofundar este tema no texto:
"a reutilização das proteínas animais nas rações"Depois, da crise das vacas loucas, dos nitrofuranos, da carne de cavalo, de ... a tendência é para a autenticidade e transparência, não para o retorno ao passado.
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Quem está no modelo da competição pelo preço entra facilmente nesta espiral de redução de custos a todo o custo.
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Consequência? Cada vez mais compradores especializados vão querer garantias de que o fornecedor não faz batota. E mesmo que as proteínas animais voltem às rações, será que os consumidores vão estar dispostos a consumi-las?
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Julgo que há aqui um decoupling entre o rumo da transparência e autenticidade na alimentação e o dos manifestantes mediáticos... talvez por isso recorram à rua.
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