quinta-feira, outubro 22, 2015

Por que será?

Ao ler "A Simple Graph Explains the Complex Logic of the Big Beer Merger" lembrei-me logo de uma conferência a que assisti há muitos anos no Porto. Numa intervenção de James Womak, um dos autores de "The Machine That Changed the World" ele recordava o mundo automóvel antes da chegada dos japoneses ao Ocidente.
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Os construtores de automóveis americanos comparavam-se com os europeus e, como tinham produtividades muito superiores, sorriam e descansavam.
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Entretanto,os Hondas e os Toyotas chegaram e foi o que se viu.
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No texto sobre a fusão das cervejas julgo que se pode correr o mesmo erro com esta condição:
"the following map for 23 national brands chosen because they had more than 0.3% market share and at least 50% awareness."
E se as ameaças realmente relevantes não vêm deste tipo de mercado estabelecido? E se as oportunidades de crescimento futuro estão noutro lado?
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Apesar de anónimo engenheiro de província, talvez porque tenha uma costela forte de simpatia por Mongo, tendo a explicar esta decisão de fusão como racional para quem quer gerir um mercado em retracção.

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