segunda-feira, outubro 19, 2015

Acerca da cegueira

Há fragmentos do mundo que me assaltam no dia-a-dia e me surpreendem porque ilustram como vejo, imagino, vislumbro um mundo muito diferente daquele que outros humanos vêem ou imaginam, enquanto partilhamos o mesmo mundo separados por tão poucos metros.
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Uma dessas situações aconteceu em Outubro de 2011 e relatei-a em "Tão novos e já tão velhos..."
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Aqui no blogue, nas conferências, nas empresas, muitas vezes uso três imagens em sequência:

Esta é a minha alternativa, é a alternativa que vejo na cerveja artesanal, que vejo na Viarco, que vejo em tantas empresas de calçado, que vejo em tantas e tantas empresas que perceberam que só têm futuro se não forem pela via do eficientismo, se apostarem na ARTE, na diferenciação.
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Dois artigos a elaborar sobre o tema:
"Gone are the days of industrial thinking and mass marketing, of average products that everybody owns, of limited choices and saturated messages. We have entered the age of the ‘connection’ or ‘experience’ economy whereby being remarkable, new and unique is valued over repetitiveness or proven effectiveness.
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With such a paradigm shift comes opportunities for artists and creatives.
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‘It is almost as if the world has completely changed and the balance of power has shifted from the industrial powers, to the artist. It’s going to be a golden age for artists.’
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‘People aren’t buying things because they need things anymore – they are buying because there is a human connection that subconsciously they are yearning for. That’s the thing that art presents, and the value is only going to go up over time,’
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Where scale used to be important in an industrial economy, a connection economy is about finding a niche and communicating how you will enable connection. Put simply, niche trumps scale.
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‘Finding the small group of people who are just as weird as you are, that is what is important now,’" 

Como é possível tanto atraso a perceber a Idade de Ouro para os designers?
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O que é que a escola lhes ensina?
"A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas."

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