terça-feira, agosto 25, 2015

Por que e para que existimos?

Por que e para que é que existe a Metanoia?
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Ao fim destes anos todos, creio que a razão mais forte para a nossa existência está neste gráfico com a "Produtividade do trabalho, por hora de trabalho" em 2013:
Em 2013, tendo a "Produtividade do trabalho, por hora de trabalho" da UE como referência nos 100, Portugal fica-se por uns envergonhados 65,3. Ou seja, somos um dos países da UE que menos riqueza cria por hora de trabalho.
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Gostamos de pensar na Metanoia como um apoio, como uma ajuda importante para as empresas que procuram vencer este desafio de aumentar a produtividade.
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Não é uma tarefa fácil. Um exemplo da dificuldade que temos de enfrentar está neste título do DE, "Alemanha é o país com mais férias pagas da UE, apesar da alta produtividade"
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Posso estar a imaginar coisas mas até sou capaz de sentir um cheiro a "cargo cult" a transpirar daquele "apesar" do título. Brincando, pode-se pensar: se aumentarmos as férias em Portugal, a produtividade aumentará! 
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Brinco mas a verdade é que esta brincadeira é a principal dificuldade que enfrentamos neste desafio de aumentar a produtividade. A esmagadora maioria dos empresários acredita que a produtividade da sua empresa aumentará se os seus trabalhadores forem mais disciplinados e trabalharem mais horas.
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É mentira? Não!
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Mas é o alvo errado. Será que as empresas portuguesas conseguirão chegar aos 100 da média, ou aos 109,7 de Espanha simplesmente com mais horas de trabalho e com disciplina? Não creio!
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E volto à equação da produtividade:
A maioria olha para a equação e, automaticamente, aprisiona-se numa restrição que impõe implicitamente. Como se aumenta a produtividade? Reduzindo os custos, ou seja, trabalhando mais depressa, desperdiçando menos tempo e materiais. Poucos, muito poucos fogem desta prisão e reagem perguntando:
- Quem é que disse que estamos condenados a produzir as mesmas coisas? Quem é que disse que não podemos mexer no numerador?
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Esse é o truque, aumentar a produtividade à custa da subida na escala do valor, à custa do aumento do preço unitário do que se produz.
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É uma mudança de paradigma demasiado forte para a maioria.
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