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Um dos motivos destacava-se claramente: "o mundo mudou". O mundo onde essa empresa operava mudou e alguém sentiu necessidade de dar uma sapatada.
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Interessante verificar que os primeiros projectos com esta motivação apareceram em 2004 e diziam respeito a PMEs no sector de bens transaccionáveis e, os mais recentes, de 2013, já incluíam uma maioria de empresas de sectores não-transaccionáveis.
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Lembrei-me disto ao ler no DE "Negócios nos têxteis e transportes foram os que resistiram melhor à crise" e, em particular, este trecho:
"antes da crise, eram sobretudo as empresas mais jovens que iam à falência, enquanto no período seguinte a idade média de empresas que deixaram de estar activas foi de 16 anos, o que demonstra que empresas que tinham conseguido ultrapassar períodos de crise anteriores, nomeadamente a recessão de 2003, acabaram por sucumbir à violência das contracções registadas em 2009 e 2011."Penso que são dois universos distintos. O primeiro, afectou sobretudo as empresas sujeitas à concorrência internacional, independentemente de operarem no mercado interno ou externo, ou em ambos. O segundo, afectou sobretudo as empresas protegidas da concorrência internacional.
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