segunda-feira, maio 05, 2014

"o que pode desaparecer no futuro não é o trabalho"

Quando as consultoras grandes escrevem sobre o futuro fazem-no, naturalmente, a pensar na comunicação para os seus clientes-alvo.
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Quando li o artigo "industry 4.0 - The new industrial revolution - How Europe will succeed" da consultora Roland Berger, senti o mesmo que ao ler "Robots Will Take Our Jobs".
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Sinto que o tema é abordado pensando na evolução de uma ou duas variáveis, mantendo todas as outras constantes.
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Por exemplo, esta evolução dos robots não pode ela própria contribuir para a democratização da produção?
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Acredito na possibilidade de que o que pode desaparecer no futuro não é o trabalho, é o salário, é o emprego. Um duende, um artesão, um empreendedor não tem salário, não tem emprego, tem uma paixão, tem uma arte, tem trabalho e tem clientes.

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