"O “Footure2020” é o sexto plano estratégico da fileira do calçado, que procura, em traços gerais, definir as grandes prioridades do sector para os próximos sete anos. O primeiro documento foi apresentado em 1978 e teve como principal autor Miguel Cadilhe, antigo ministro das Finanças.Quem ler o artigo e não conhecer o sector fica com a ideia que este progresso foi linear e contínuo. Nada mais errado!
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Neste espaço de tempo (34 anos), o número de empresas de calçado duplicou para mais de 1.300, o número de trabalhadores aumentou mais de 130%, para cerca de 26 mil, e as exportações cresceram de três milhões para 1,6 mil milhões de euros, com o peso das vendas ao exterior na produção a passar de 30% para 96%."
São dois mundos completamente diferentes... até à entrada da China no campeonato e, depois da entrada da China no campeonato.
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Ontem à noite no Twitter o @joaomiranda ironizava "Os lisboetas descobriram a indústria de calçado". É natural que os desconhecedores só vejam:
E é pena, pois assim não conseguem perceber o que realmente aconteceu na última década e a razão de ser do final deste postal de 2008:
"No limite pode acontecer, sair duma crise estrutural e cair numa crise conjuntural."Aqui escrevíamos isto, ao mesmo tempo, os gurus escreviam isto.
BTW, através do futebol, andebol e basquetebol tento explicar parte do sucesso da evolução comparativa do preço dos sapatos portugueses na série de postais "Comparações enganadoras".
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Espero que o objectivo de subida do preço médio seja conseguido por mais valor acrescentado sem redução da diversidade sectorial que é fundamental para as situações de crise. Só a diversidade proporciona antifragilidade ou, pelo menos, robustez.
1 comentário:
http://www.publico.pt/economia/noticia/industria-do-calcado-quer-vender-ainda-mais-caro-e-recusa-salarios-baixos-1615030
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO300177.html
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