segunda-feira, dezembro 02, 2013

Ora o século XXI não será o século de Metropolis mas o século de Mongo

A propósito de "Portugal será o único país da troika a sair da crise com menos população", muito haveria por dizer; vou, no entanto, concentrar-me nesta perspectiva:
"Mas se a redução da população em Portugal está directamente relacionada com a actual conjuntura económica difícil, existe agora a preocupação de saber qual o impacto que, agora, esta redução da população pode vir a ter na evolução futura da economia.
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“Nenhum país que tenha perdas demográficas prolongadas consegue dar saltos do ponto de vista económico. A perda de população tira ao país potencialidades de crescimento a prazo”, afirma Jorge Malheiros.
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Na prática, o que acontece é que, com menos população, especialmente se a que saiu estava entre a que tinha mais qualificações, a capacidade do país para ser mais produtivo, competitivo, inovador pode-se perder, durante um período muito longo de tempo."
Interrogo-me se esta visão não estará contaminada pela experiência do século XX, se não estará influenciada pelas imagens épicas de Magnitograd e os seus exércitos de operários.
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Ora o século XXI não será o século de Metropolis mas o século do Estranhistão. O século XXI não vai precisar nem de exércitos de operários nem de massas consumidoras. O século XXI vai precisar isso sim é de gente única e não de gente formada e educada como clones.

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