Para algumas empresas, que produzem produtos tradicionais, que podem produzir produtos para nichos com alguma vantagem, não faz sentido mudar o produto para o ajustar ao mercado.
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Talvez faça sentido:
- transformar os potenciais clientes em clientes, mudando-os a eles, através de uma conversação, através de uma relação; ou
- mudar de mercado, mudar de prateleiras...
"Ontem, em casa dos meus sogros vi uma boa hora da programação do Porto Canal. Numa reportagem sobre as inúmeras feiras que nesta altura se realizam em todo o Norte do país, a certa altura, numa feira transmontana, uma artesã dizia que não havia mercado para as suas colchas de linho... talvez haja, se calhar, deixou foi de frequentar estes espaços.
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Talvez precisasse de frequentar outras feiras, noutros países, talvez precisasse de divulgar os seus produtos na internet, talvez precisasse de aproveitar os meses de Verão para expor os seus produtos nas lotadas quintas de turismo rural que se multiplicam desde a Beira-Alta até Trás-os-Montes."
2 comentários:
Por acaso há tempos que ando a reflectir sobre isso...
Sou natural de uma cidade do interior, à qual regresso nas férias, e tenho assistido, por ex., ao encerramento de restaurantes de elevada qualidade, porque devido à crise mudam a sua estratégia alterando o seu público alvo, uma espécie de "downsizing": ao invés de se manterem num nível alto, baixam à gama média-baixa. A meu ver isto é um erro crasso, pois não conseguem competir com outros de gama média-baixa já instalados há muito e com clientela fiel e perdem ainda os poucos clientes fiéis que detinham. Estarei errado?
Exactamente!!!
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O preço mais baixo não é para quem quer, é para quem pode.
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