sexta-feira, março 16, 2012

Por que não fazer o exercício agora? (parte III)

Um artigo interessante, porque põe, quem o lê, a pensar no futuro.
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No entanto, também tem de ser analisado com cuidado, como é baseado nas opiniões de uma amostra que não conhecemos (cerca de 200 fabricantes de vários sectores industriais nos Estados Unidos), e que é necessariamente heterogénea. Costumo chamar a atenção para os fantasmas estatísticos, quando a amostra é heterogénea retratam uma realidade média que não existe.
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No entanto, vou puxar a brasa à minha sardinha e reforçar algumas mensagens que costumam ser frequentes neste blogue:

  • 2. o futuro será cada vez menos produzir para inventário, e será cada vez mais trabalhar após pedido do cliente. Seja através de montagem de componentes numa plataforma comum para satisfazer uma encomenda, seja através de produções únicas segundo o pedido do cliente.
  • 3. menos fábricas grandes capazes de servir o mercado global e mais plataformas modulares conjugadas com customização após encomenda. Não acredito no progresso do outsourcing, a proximidade vai ser importante.
  • 4. papel de relevo para as TI. Fomentar a circulação da informação sobre a procura, agilizar a tomada de decisões, reduzir o tempo da encomenda à entrega, do desenho à entrega...
  • 7. importância crescente do design... uma chamada de atenção para os velhos jovens.
  • 8. estruturas de gestão cada vez menos "controleiras" e mais descentralizadas e colaborativas. Infelizmente, não é incomum descobrir que ferramentas como o CMR são mais usadas como instrumentos de controlo de tarefas do que para conhecer os cliente-alvo.
Como vai ser o futuro do mercado onde opera a sua empresa?
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Diz-se que o futuro já cá está, está é mal distribuído. O que faz para o procurar? O que faz para não ser surpreendido por ele?
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O que faz para o aproveitar?
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O que faz para o construir à sua maneira?
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