terça-feira, dezembro 20, 2011
Mais um encalhado
Depois de ler “Out of The Box” ou “Out of The Euro”, escrito por Carlos Moedas... confirmo que este governo segue a tradição dos anteriores e também está repleto de encalhados no tempo.
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"O que nós necessitamos é de um Programa de Estabilidade e Competitividade capaz de nos traçar o caminho para a cura da maior doença que o nosso país sofre actualmente, a falta de competitividade (Moi ici: Sinceramente, gostava de perceber o que é que querem dizer quando falam de competitividade)
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A nossa competitividade, ou falta dela, está intrinsecamente relacionada com a nossa produtividade e com os nossos custos unitários de trabalho. A nossa produtividade medida em PIB por hora trabalhada aumentou em apenas 3% entre 2000 e 2009, quando comparada com a média europeia (ver Gráfico 4), enquanto os nossos custos nominais unitários do trabalho aumentaram exponencialmente em mais de 30% nesse mesmo período, quando comparados com um aumento de 20% na Zona Euro e de apenas 7% na Alemanha (ver Gráfico 3). É este gap entre a produtividade e os custos do trabalho que nos vai tornando incapazes de competir com os outros países (Moi ici: Escrevo muito a sério, engraçado, pensava que eram as empresas que competiam entre si e não os países) e que afecta directamente a nossa capacidade de exportação. (Moi ici: Escrevo muito a sério, engraçado, pensava que eram as empresas que competiam entre si e não os países. O que é que afecta mais a nossa capacidade de exportação, o nível de preços que as empresas portuguesas praticam, ou a inadequação dos produtos aos mercados externos, ou a falta de visão dos gerentes? Será que Moedas conhece estes números? Duvido... )
Países como a Grécia e Portugal têm sempre um caminho imediato para aumentar a competitividade que é o de sair do Euro e desvalorizar a moeda. (Moi ici: Aposto que Moedas não conhece a tabela comparativa de custos da mão-de-obra... seguindo o modelo mental de Moedas, o mesmo da tríade, nem uma desvalorização em 50% nos tornava mais baratos que a Turquia e Marrocos, quanto mais da China) Obviamente este caminho seria impensável, ou pelo menos gostaríamos de acreditar que assim fosse, por isso resta-nos reduzir os custos do trabalho para conseguir aumentar a nossa competitividade. (Moi ici: Moedas precisa de pensar na economia como 3 realidades distintas - a que vive do Estado, a que vive do mercado interno e a que exporta. As duas primeiras precisam de reduzir os custos do trabalho não para aumentar a sua competitividade mas para sobreviver. A terceira já está noutro campeonato, um campeonato com outras regras... regras e campeonato que Moedas e os outros elementos da tríade desconhecem, dado que sempre viveram dentro da redoma da estufa das duas primeiras economias) Uma das formas mais imediatas seria reduzir os impostos sobre o trabalho sem descer a massa colectável.
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Sejam estas ou outras ideias fora do baralho, faltam em Portugal governantes e políticos que pensem de forma pragmática, diferente e que não se contentem em repetir as ideias (ou PECs) do passado." (Moi ici: Aqui Moedas estava a ser profético, faltava e continua a faltar... )
Será que Moedas sabe que existe uma coisa chamada distribuição de produtividades intra-sectorial? Isso não lhe desperta curiosidade?
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Nem lhe causa comichão intelectual descobrir que há mais dispersão da distribuição de produtividades dentro de um mesmo sector do que entre sectores?
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"O que nós necessitamos é de um Programa de Estabilidade e Competitividade capaz de nos traçar o caminho para a cura da maior doença que o nosso país sofre actualmente, a falta de competitividade (Moi ici: Sinceramente, gostava de perceber o que é que querem dizer quando falam de competitividade)
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A nossa competitividade, ou falta dela, está intrinsecamente relacionada com a nossa produtividade e com os nossos custos unitários de trabalho. A nossa produtividade medida em PIB por hora trabalhada aumentou em apenas 3% entre 2000 e 2009, quando comparada com a média europeia (ver Gráfico 4), enquanto os nossos custos nominais unitários do trabalho aumentaram exponencialmente em mais de 30% nesse mesmo período, quando comparados com um aumento de 20% na Zona Euro e de apenas 7% na Alemanha (ver Gráfico 3). É este gap entre a produtividade e os custos do trabalho que nos vai tornando incapazes de competir com os outros países (Moi ici: Escrevo muito a sério, engraçado, pensava que eram as empresas que competiam entre si e não os países) e que afecta directamente a nossa capacidade de exportação. (Moi ici: Escrevo muito a sério, engraçado, pensava que eram as empresas que competiam entre si e não os países. O que é que afecta mais a nossa capacidade de exportação, o nível de preços que as empresas portuguesas praticam, ou a inadequação dos produtos aos mercados externos, ou a falta de visão dos gerentes? Será que Moedas conhece estes números? Duvido... )
Países como a Grécia e Portugal têm sempre um caminho imediato para aumentar a competitividade que é o de sair do Euro e desvalorizar a moeda. (Moi ici: Aposto que Moedas não conhece a tabela comparativa de custos da mão-de-obra... seguindo o modelo mental de Moedas, o mesmo da tríade, nem uma desvalorização em 50% nos tornava mais baratos que a Turquia e Marrocos, quanto mais da China) Obviamente este caminho seria impensável, ou pelo menos gostaríamos de acreditar que assim fosse, por isso resta-nos reduzir os custos do trabalho para conseguir aumentar a nossa competitividade. (Moi ici: Moedas precisa de pensar na economia como 3 realidades distintas - a que vive do Estado, a que vive do mercado interno e a que exporta. As duas primeiras precisam de reduzir os custos do trabalho não para aumentar a sua competitividade mas para sobreviver. A terceira já está noutro campeonato, um campeonato com outras regras... regras e campeonato que Moedas e os outros elementos da tríade desconhecem, dado que sempre viveram dentro da redoma da estufa das duas primeiras economias) Uma das formas mais imediatas seria reduzir os impostos sobre o trabalho sem descer a massa colectável.
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Sejam estas ou outras ideias fora do baralho, faltam em Portugal governantes e políticos que pensem de forma pragmática, diferente e que não se contentem em repetir as ideias (ou PECs) do passado." (Moi ici: Aqui Moedas estava a ser profético, faltava e continua a faltar... )
Será que Moedas sabe que existe uma coisa chamada distribuição de produtividades intra-sectorial? Isso não lhe desperta curiosidade?
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Nem lhe causa comichão intelectual descobrir que há mais dispersão da distribuição de produtividades dentro de um mesmo sector do que entre sectores?
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