quinta-feira, dezembro 22, 2011

Get a life!

Ontem no JdN no artigo "Portugal é mais vulnerável no trabalho menos qualificado" encontrei:
.

António B Moniz sociólogo, professor universitário na Faculdade de Ciência e Tecnologia e no Karlsruhe Institute of Technology afirma:
.
"A actual destruição de empregos é devida apenas à conjuntura económica ou também à evolução tecnológica?
Sobretudo devido à conjuntura económica Essa conjuntura tem implicado a deslocalização de actividades produtivas criadoras de emprego. (Moi ici: Agora que estamos a assistir ao refluxo da deslocalização, agora que o México e os estados do sul "confederado" estão a ser mais baratos que a China, agora que os importadores europeus começam a deixar a China e a regressar a Portugal é que continuam a culpar a deslocalização? Não será que esta actual destruição de emprego não está relacionada com uma economia interna sobredimensionada?) E trata-se de postos de trabalho de elevada competência profissional assim como menos qualificados. Essa deslocalização afecta todos os tipos de empregos. Do ponto de vista social Portugal é mais vulnerável ainda em termos de postos de trabalho menos qualificados vejam-se os sectores da electrónica dos componentes automóveis (Moi ici: Sim, veja-se o caso da Preh, por exemplo), do calçado, (Moi ici: Depois desta calinada... que dizer... Então, Dr Moniz, vive em que mundo? Acha mesmo que o emprego está a ser destruído no sector do calçado português??) do vestuário, (Moi ici: Então, Dr Moniz, vive em que mundo? Não sabe que o têxtil português está a voltar à mó de cima??) da alimentação, da  construção civil  (Moi ici: Então, Dr Moniz, vive em que mundo? Acha que o sector da construção está em queda por causa das deslocalizações? Não será por estar sobredimensionado? Não será por causa da evolução demográfica? Não será por causa do colapso da economia de bens não-transaccionáveis??)  etc
.
O que tem de mudar na formação?
Obrigar as empresas que recorrem a financiamento público a desenvolver não apenas um plano financeiro de investimento a ser avaliado mas também um plano de formação dos seus recursos que deveria ser também avaliado em conjunto.  (Avaliado por quem? Pelo Dr Moniz? Não será melhor deixar essa tarefa ao mercado? Se a formação é assim tão valiosa, então, os que não apostarem nela serão batidos pelos concorrentes que o fizerem. Assim, rapidamente o spillover passará a mensagem de que a formação é um factor determinante para o sucesso... Se o Dr. Moniz nem sabe o estado do calçado... como poderia avaliar um plano de formação?)
Essa formação deveria articular-se mais com a oferta formativa do sistema de educação do ensino para adultos. A formação mais avançada deveria articular-se com o ensino superior politécnico e universitário.  (Moi ici: LOL, o Dr. Moniz sabe como é que os professores universitários dão aulas? Se eles não customizam as suas aulas para os alunos das licenciaturas, acha que iriam adaptá-las para alunos heterogéneos que querem resolver problemas concretos? Já os imagino, numa formação para reduzir os acidentes em fábrica começariam por falar da legislação, depois... )  Deveriam utilizar-se sinergias"
.

.

Sem comentários: