quinta-feira, outubro 27, 2011

Outra história portuguesa longe da corte lisboeta

Como é que as empresas têxteis portuguesas estão a vencer esta diferença?
Mais um exemplo na primeira pessoa:
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""Costumo dizer que se não vendermos peixe fresco não nos safamos. (Moi ici: Rapidez, flexibilidade, "52 épocas por ano". Valor, não preço) Antigamente podíamos desenvolver uma colecção e depois ficar muito tempo à espera que os clientes nos comprassem essa colecção. Agora já desenvolvemos quase quatro colecções anuais e ainda saídas permanentes que a nossa área de inovação e desenvolvimento produz para que não estejamos tanto tempo sem ter contacto com o cliente." E concretiza : "Apanhamos uma ideia hoje e em vez de a guardar para a próxima colecção ainda a apresentamos a um cliente que achamos poder estar interessado. E é a isso que chamo reagir. Só assim podemos competir. Não pelo preço mas pelo serviço, pela excelência, pela inovação do produto." (Moi ici: Por favor, expliquem isto a Medina Carreira e aos elementos da tríade")
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A situação explica-se facilmente por um dos indicadores da actividade da empresa: com uma capacidade produtiva de um milhão de metros de tecido por mês, 97% são exportados directamente e os restantes 3% são vendidos para empresas nacionais que também exportam.
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a esmagadora maioria dos cerca de 57 milhões de euros que o neto do fundador da Riopele prevê facturar este ano é fruto da produção e comercialização de fios e tecidos que fornece às principais casas e marcas de moda globais, sendo um dos líderes mundiais na criação de tecidos"
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