sábado, julho 09, 2011
Alargar os horizontes (parte III)
Na sequência da ideia deste postal "Alargar os horizontes (parte ii)" acerca da "experiência coreana", o que seria conjugar essa tecnologia com o domínio da logística da entrega no caso do peixe?
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Qual o preço da sardinha na lota?
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Qual o preço da sardinha na prateleira onde o consumidor a compra?
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E se o barco, quando fosse para a pesca, já tivesse as encomendas firmes colocadas pelos consumidores?
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Depois, a logística da entrega moderna faria o papel das antigas peixeiras que circulavam pelas ruas com a cesta de peixe à cabeça, não para arranjar compradores mas para entregar o peixe aos clientes.
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Em vez de uma cadeia de "empurras" teríamos um "kanban", uma cadeia de "puxas"
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Quanto é que os pescadores teriam de pescar para ganhar o dobro do que ganham actualmente? Quanto é que os consumidores poupariam?
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Eu começaria a experiência com um barco e uma tripulação para entrega numa cidade restrita... uma experiência para ver o que era pedido, para construir uma reputação de "peixe super-fresco" e depois se via.
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Qual o preço da sardinha na lota?
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Qual o preço da sardinha na prateleira onde o consumidor a compra?
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E se o barco, quando fosse para a pesca, já tivesse as encomendas firmes colocadas pelos consumidores?
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Depois, a logística da entrega moderna faria o papel das antigas peixeiras que circulavam pelas ruas com a cesta de peixe à cabeça, não para arranjar compradores mas para entregar o peixe aos clientes.
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Em vez de uma cadeia de "empurras" teríamos um "kanban", uma cadeia de "puxas"
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Quanto é que os pescadores teriam de pescar para ganhar o dobro do que ganham actualmente? Quanto é que os consumidores poupariam?
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Eu começaria a experiência com um barco e uma tripulação para entrega numa cidade restrita... uma experiência para ver o que era pedido, para construir uma reputação de "peixe super-fresco" e depois se via.
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1 comentário:
Perfeitamente de acordo. É necessário revitaminar a forma de comercializção e consequentemente as margens de alguns produtos.
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Ás vezes, quando ouço um agricultor falar a dizer que uma determinada caixa de produto vale 10 euros, fico com a ideia de que eles vivem esmagados. Qualquer pequena variação no que quer que seja no processo de produção, inviabiliza de imediato o seu negócio.
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Ao mesmo tempo observo como consumidor que aqueles produtos, nos supermercados não são assim tão baratos.
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Há portanto intermediarios no negócio que absorvem a maior parte das margens. E absorvem porque estão bem organizados e focados nas necessidades dos clientes.
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Se realmente os produtores iniciarem, eles próprios, caminhos de acesso directo ao cliente, ganharão muitssimo mais e, mais do que tudo, seriam justamente recompensados na margem e o Estado já nao tinha que intervir com subsidios tantas vezes.
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Rb
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