sexta-feira, abril 22, 2011
Acerca do achamento de Pandora
Gostava que os portugueses tivessem consciência que hoje, há 511 anos, acharam um planeta chamado Pandora. Só que dessa vez os Na'vi não tiveram a mesma sorte que a do filme "Avatar".
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Não é para renegar a nossa história, é para pôr-mos as coisas em contexto e habituar-mo-nos a ver o mundo pela perspectiva do outro, seja índio, na'vi, finlandês ou alemão.
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Não é para renegar a nossa história, é para pôr-mos as coisas em contexto e habituar-mo-nos a ver o mundo pela perspectiva do outro, seja índio, na'vi, finlandês ou alemão.
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1 comentário:
Por acaso, de entre os povos Europeus colonizadores, os Portugueses foram dos que mais se integraram com as culturas locais. Vale a pena ler o "Germs, Guns and Steel" para ter uma ideia. Nós, das duas uma: ou estabelecíamos entrepostos comerciais, para garantir a logística das viagens como fizemos na costa de África, ou então fazíamos sexo com as nativas como se não houvesse amanhã, para criar uma prole miscigenada que não exigisse conquista militar.
Não era por simpatia. Nós eramos demasiado pequenos para poder conquistar militarmente. Era a estratégia possível. E funcionou.
Não encaixa no ethos ecológico de não perturbar qualquer ecossistema, mas convenhamos que essa é uma idealização de povos evoluídos, conjecturada do conforto de uma sociedade que nos oferece todos os confortos. É, no fundo, uma idealização, impossível na prática.
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