sexta-feira, março 18, 2011
Terreno fértil para parar e pensar estrategicamente sobre o futuro
Em 1993/94 fiz uma pós-graduação em Engenharia da Qualidade.
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Um dos temas abordados foi o da "Qualidade e a Logística". A leitura da documentação que o formador facultou permitiu-me, já nessa altura, adivinhar para onde caminhava o futuro dos transportes em Portugal.
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Comparavam-se os números dos transportes em Portugal com os números dos transportes no resto da Europa Ocidental e saltava à vista uma grande diferença. Em Portugal, ao contrário do resto da Europa Ocidental de então (na Europa ex-comunista o comboio era o grande meio de transporte de mercadorias), a maioria do transporte era feito por viaturas e funcionários das empresas fabricantes. Logo na minha mente ficou marcada a ideia de que os anos seguintes seriam anos de ouro para quem se dedicasse ao transporte de mercadorias.
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Agora, imaginem o crescimento do sector dos transportes...
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Estão a visualizar n agentes de todos os tamanhos e feitios a chegarem ao sector dos transportes?
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Agora, acrescentem a queda da economia industrial nesta década... com a progressiva transição da economia de fábricas com mercadorias para escritórios de serviços...
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Agora, acrescentem o crescimento da economia da grande distribuição que trabalha com grandes empresas de transportes, empresas com escala que permite apertar custos...
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Agora, acrescentem esta fotografia do sector dos transportes (página 21):
Qual o sector mais atomizado? O dos transportes!!!
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Qual o sector mais longe da maturação? O dos transportes!!!
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É fácil adivinhar uma grande heterogeneidade no sector... muitos milhares de motoristas como empresários em nome individual e que fazem fretes com margens cada vez mais apertadas, e as grandes empresas do sector que também vêem as suas margens afectadas.
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Terreno fértil para parar e pensar estrategicamente sobre o seu futuro. Como abandonar a pradaria onde está a manada? Como descobrir um novo queijo?
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O mais fácil é agir como Pigarro.
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Um dos temas abordados foi o da "Qualidade e a Logística". A leitura da documentação que o formador facultou permitiu-me, já nessa altura, adivinhar para onde caminhava o futuro dos transportes em Portugal.
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Comparavam-se os números dos transportes em Portugal com os números dos transportes no resto da Europa Ocidental e saltava à vista uma grande diferença. Em Portugal, ao contrário do resto da Europa Ocidental de então (na Europa ex-comunista o comboio era o grande meio de transporte de mercadorias), a maioria do transporte era feito por viaturas e funcionários das empresas fabricantes. Logo na minha mente ficou marcada a ideia de que os anos seguintes seriam anos de ouro para quem se dedicasse ao transporte de mercadorias.
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Agora, imaginem o crescimento do sector dos transportes...
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Estão a visualizar n agentes de todos os tamanhos e feitios a chegarem ao sector dos transportes?
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Agora, acrescentem a queda da economia industrial nesta década... com a progressiva transição da economia de fábricas com mercadorias para escritórios de serviços...
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Agora, acrescentem o crescimento da economia da grande distribuição que trabalha com grandes empresas de transportes, empresas com escala que permite apertar custos...
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Agora, acrescentem esta fotografia do sector dos transportes (página 21):
Qual o sector mais atomizado? O dos transportes!!!
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Qual o sector mais longe da maturação? O dos transportes!!!
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É fácil adivinhar uma grande heterogeneidade no sector... muitos milhares de motoristas como empresários em nome individual e que fazem fretes com margens cada vez mais apertadas, e as grandes empresas do sector que também vêem as suas margens afectadas.
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Terreno fértil para parar e pensar estrategicamente sobre o seu futuro. Como abandonar a pradaria onde está a manada? Como descobrir um novo queijo?
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O mais fácil é agir como Pigarro.
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