segunda-feira, dezembro 06, 2010

Cada empresa é um caso

Cada vez mais, cada empresa é um caso muito diferente do das outras empresas, mesmo no mesmo sector de actividade.
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Soluções e abordagens homogéneas numa economia muito heterogénea, pode ser bom para reconfortar o nosso ego mas é uma espécie de rain-dance de Schaffer.
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A propósito de "O Mínimo de Ordenado"
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Há empresários que, apesar de pagarem salários baixos, podiam pagar melhores salários sem pôr em causa a competitividade das suas empresas.
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No entanto, sinto que há mais empresários que, apesar de pagarem salários baixos, não podiam pagar melhores salários sem pôr em causa o futuro das suas empresas. Não têm estratégia, não têm capital, não têm história de vida (Gary Klein style) para subirem na escala de valor. Não é uma questão de quererem ou não, é uma questão de incapacidade e ponto.
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Será que esta é a melhor altura para, administrativamente, acabar com essas empresas?

1 comentário:

Eduardo disse...

Parece-me que a questão é determinar quem é que decide o valor do trabalho. Se são os agentes envolvidos ou se é um burocrata. A fixação de um valor mínimo do trabalho exclui todos os trabalhadores cuja produtividade é inferior a esse valor. Para se ter uma ideia, basta pensar que actualmente é ilegal pagar 445 euros por mês a uma pessoa e deixá-la no desemprego mas é legal atribuir a essa mesma pessoa um rendimento mínimo de 200 euros (fruto do trabalho alheio, leia-se). Para além de outros aspectos, nomeadamente estes: http://www.youtube.com/watch?v=I_IMuxMXd3E
http://www.youtube.com/watch?v=ca8Z__o52sk