terça-feira, junho 22, 2010

Não confundir a realidade com o mapa da realidade (parte III)

Continuado daqui e daqui.
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A revista Harvard Business Review de Junho de 2010 inclui o artigo "You Are What You Measure" onde se chama a atenção para algumas consequências do uso dos indicadores.
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"CEOs care about stock value because that’s how we measure them. If we want to change what they care about, we should change what we measure.
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Human beings adjust behavior based on the metrics they’re held against. Anything you measure will impel a person to optimize his score on that metric. What you measure is what you’ll get. Period.
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This phenomenon happens at an organizational level, too. States that use standardized education assessment tests produce kids who indeed perform well on these tests but falter when asked to demonstrate their knowledge of the same material in a different way.
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To change CEOs’ behavior, we need to change the numbers we measure. Stock value metrics that focus on the long term are a start, but even more important are new numbers that direct leaders’ attention to the real drivers of sustainable success."
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Por exemplo, se é importante, para uma empresa, o indicador "Nº de horas de formação por colaborador", podemos chegar ao limite da empresa dar formação de treta sobre temas de treta e contribuir para um bom desempenho do indicador.
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Se o PIB é igual a:
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Consumo + Investimento + Gastos do Estado + (Exportações - Importações)
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Se o consumo cai, se o investimento cai, se as exportações caem e se as importações caem. Então, se os gastos do Estado subirem e se o Estado investir em projectos sem retorno... milagre, o PIB sobe!!!

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