"Foi o antigo ministro da Agricultura que desmantelou a pouca estratégia nacional que existia para os cereais", garante Bernardo Albino, explicando que os agricultores, ao verem-se "exclusivamente por conta do mercado" e sem incentivos ao nível das políticas públicas, "optaram por direccionar os investimentos para outras áreas, como seria feito por qualquer outro empresário"."
domingo, abril 04, 2010
Na direcção certa
No artigo "Cultivo de cereais caiu 65% nos últimos cinco anos" pode ler-se:
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"Fonte do INE aponta a conjugação de condições climatéricas desfavoráveis com os "elevados custos dos factores de produção e com as adversidades" do mercado, em que o "baixo preço" do produto é acompanhado por "dificuldades de escoamento", como causas para o desinvestimento dos agricultores nos cereais."
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""Os custos subiram, as receitas baixaram e nos últimos cinco anos houve uma total ausência de estratégia para este sector", sintetiza o presidente da Associação Nacional de Produtores de Cereais (Anpoc), Bernardo Albino, referindo que a redução significativa das áreas de cultivo "corresponde, de um ponto de vista temporal, ao reinado de Jaime Silva na agricultura portuguesa".
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"Foi o antigo ministro da Agricultura que desmantelou a pouca estratégia nacional que existia para os cereais", garante Bernardo Albino, explicando que os agricultores, ao verem-se "exclusivamente por conta do mercado" e sem incentivos ao nível das políticas públicas, "optaram por direccionar os investimentos para outras áreas, como seria feito por qualquer outro empresário"."
"Foi o antigo ministro da Agricultura que desmantelou a pouca estratégia nacional que existia para os cereais", garante Bernardo Albino, explicando que os agricultores, ao verem-se "exclusivamente por conta do mercado" e sem incentivos ao nível das políticas públicas, "optaram por direccionar os investimentos para outras áreas, como seria feito por qualquer outro empresário"."
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Foi também por isto que considerei o antigo ministro da Agricultura como o melhor ministro do anterior Governo. Foi enxovalhado por causa dos diospiros, do azeite e dos kiwis mas tinha razão.
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Se queremos um sector agrícola onde faça sentido trabalhar para ganhar a vida e, viver bem sem ser à custa de apoios e subsídios que vão acabar mais cedo do que se julga, é por aqui que temos de ir, deixar de produzir o que não tem hipóteses de ter valor para suportar o nosso nível de vida e, desviar a terra, os recursos e os sonhos para onde podemos fazer a diferença. E podemos!!!
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Basta recordar os apontamentos que tenho feito ao longo dos anos sobre os casos de sucesso que vou encontrando e registando naqueles dois marcadores ali em baixo.
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Neste outro artigo vemos e lemos o reverso da medalha "Produção recorde de azeitona de excelente qualidade".
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Sem subsídios e apoios; quanto rende um hectare com cereais e quanto rende um hectare com azeite? Qual é a produção mais fácil de escoar? Qual é a produção onde podemos fazer a diferença? Qual é a produção onde podemos introduzir diferentes marcas e variedades?
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Com a implosão do regime o que acontecerá?
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Os Pigarros ficarão a falar sozinhos à espera do seu queijo! E milhares de pessoas farão simplesmente isto: "ao verem-se "exclusivamente por conta do mercado" e sem incentivos ao nível das políticas públicas, "optaram por direccionar os investimentos para outras áreas, como seria feito por qualquer outro empresário"" (BTW, será que isto foi dito com tom reprovador?)
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1 comentário:
http://jornal.publico.pt/noticia/04-04-2010/sovena-aposta-nos-eua-e-no-brasil--para-reforcar-vendas-de-azeite-no-exterior-19125464.htm
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