- falou da importância de ter uma marca, para distinguir produto de commodity; e
- sobretudo, não se concentrou em salvar o passado, falou das oportunidades que se podem abrir para novas aplicações.
domingo, abril 25, 2010
Há marca e gente de carne e osso ou só funcionários?
Sexta de manhã, no RCP, entrevistaram um gestor, penso que da Portucel. A certa altura perguntaram-lhe algo como:
- Fala-se tanto que os livros electrónicos serão o futuro, que os jornais electrónicos serão o futuro, não está preocupado?
.
A resposta foi de mestre:
Esta é a receita de Drucker, a gestão de topo tem de se preocupar mais com as oportunidades do que com os problemas.
.
Esta breve reflexão surge a propósito do artigo do Público de hoje "Cortiça avança com a maior promoção de sempre para combater vedantes artificiais"
.
O título mete medo, no entanto, no texto encontram-se algumas razões para ter esperança:
.
"credibilizar e valorizar a cortiça como produto natural e conquistar novos mercados na área de materiais de construção e decoração."
.
Mas há marcas por detrás destes novos mercados? Há gente disposta a queimar as pestanas num fim-de-semana sem ser paga ao taxímetro, porque tem uma marca que quer fazer a diferença inovando? Ou temos funcionários bem intencionados? Ou queremos continuar a vender uma commodity do qual outros fazem ouro?
.
Há tempos, contaram-me a estória de um funcionário que num relatório tinha proposto a uma empresa implementar um sistema de gestão da qualidade em 10 horas. DEZ horas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário