quarta-feira, agosto 19, 2009
O que dizer da nossa competitividade... (parte IV)
Na sequência da parte I, parte II, parte III e da reflexão sobre os jogadores de bilhar amadores.
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O Jornal de Negócios de hoje inclui na sua capa a chamada para uma entrevista com o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, com o seguinte conteúdo "Aumento do salário minímo é uma medida urgente".
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Sobre a entrevista a jornalista Helena Garrido escreve "Jerónimo de Sousa defende uma política económica de ruptura. A aposta na produção nacional de micro e pequenas empresas passa pela subida do salário mínimo nacional, descida do preço da energia e facilidade no acesso ao crédito. Com nacionalizações."
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Quanto às nacionalizações, em termos económicos, não viria grande mal ao mundo. Acredito (mais por crença) nas palavras de Galbraith no seu livro "O Estado Predador", quando este escreve que é absurdo defender a privatização de empresas em sectores onde não existe verdadeiramente um mercado concorrencial.
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O meu problema está na política económica de ruptura, é que Jerónimo de Sousa acertou na palavra, ruptura. Ruptura das PME's que ainda resistem.
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Jerónimo de Sousa fala do aumento do salário mínimo, contudo, nada diz sobre o aumento da produtividade e sobre a consequente deterioração da competitividade.
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Se eu entrevistasse um destes líderes políticos faria acompanhar-me de um quadro branco e de marcadores de várias cores. Para cada facto que um político afirmasse defender, escreveria no quadro com marcador preto. Depois, com um marcador de outra cor eu acrescentaria as consequências negativas que daí ocorreriam. Ainda, depois, com outro marcador, acrescentaria as consequências positivas que daí ocorreriam.
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Depois, procuraria obter desses políticos medidas sobre como iriam reagir às consequências negativas... iria ser lindo.
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O Jornal de Negócios de hoje inclui na sua capa a chamada para uma entrevista com o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, com o seguinte conteúdo "Aumento do salário minímo é uma medida urgente".
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Sobre a entrevista a jornalista Helena Garrido escreve "Jerónimo de Sousa defende uma política económica de ruptura. A aposta na produção nacional de micro e pequenas empresas passa pela subida do salário mínimo nacional, descida do preço da energia e facilidade no acesso ao crédito. Com nacionalizações."
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Quanto às nacionalizações, em termos económicos, não viria grande mal ao mundo. Acredito (mais por crença) nas palavras de Galbraith no seu livro "O Estado Predador", quando este escreve que é absurdo defender a privatização de empresas em sectores onde não existe verdadeiramente um mercado concorrencial.
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O meu problema está na política económica de ruptura, é que Jerónimo de Sousa acertou na palavra, ruptura. Ruptura das PME's que ainda resistem.
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Jerónimo de Sousa fala do aumento do salário mínimo, contudo, nada diz sobre o aumento da produtividade e sobre a consequente deterioração da competitividade.
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Se eu entrevistasse um destes líderes políticos faria acompanhar-me de um quadro branco e de marcadores de várias cores. Para cada facto que um político afirmasse defender, escreveria no quadro com marcador preto. Depois, com um marcador de outra cor eu acrescentaria as consequências negativas que daí ocorreriam. Ainda, depois, com outro marcador, acrescentaria as consequências positivas que daí ocorreriam.
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Depois, procuraria obter desses políticos medidas sobre como iriam reagir às consequências negativas... iria ser lindo.
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3 comentários:
Também gostava de vêr, essa entrevista!!! Teriamos politicos a sair antes do final? ou a refazer as suas politicas?
Julgo que teríamos políticos a evitar essas entrevistas.
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Ainda há meses na TV, Medina Carreira, em directo, cilindrou Basílio Horta... até meteu pena.
A ideia de que se pode embaraçar um político de 1ª linha (não Basílio Horta) atirando-lhe com factos e raciocínios é ... wishfull thinking. Não faltam economistas para defenderem convictamente tudo e o contrário de tudo. Até prémios Nobel ...
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