quinta-feira, agosto 06, 2009

O que dizer da nossa competitividade... (parte II)

Nem de propósito, depois desta reflexão ontem. Hoje, o Diário Económico traz uma entrevista com Edmund Phelps que propõe:
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"Edmund Phelps, que é hoje o entrevistado do Diário Económico, sugere uma política, no mínimo polémica, mas que no seu entender tem um alcance de mais longo prazo. Sugere que Portugal deveria adoptar um programa de subsídio para os trabalhadores com salários baixos, ou seja, uma espécie de subsídio de desemprego para os empregados. A ideia é evitar que as empresas equilibrem as contas pelo lado dos custos com o pessoal. E mantendo os funcionários, mais rapidamente retomam a capacidade máxima de produção quando se inverter o ciclo económico.
A medida dispensava muitos outros subsídios para apoios sociais e ainda estimulava a procura, ao manter o poder de compra dos trabalhadores.
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Com um subsídio desse tipo daríamos os incentivos adequados ao futuro da economia portuguesa?
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Com um subsídio desse tipo não tornaríamos as empresas viciadas no esquema?
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"mais rapidamente retomam a capacidade máxima de produção quando se inverter o ciclo económico. "
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E quem é que pode prever qual o nível adequado para a capacidade de produção após o fim da recessão? Quem é que acredita que voltaremos rapidamente ao nível de consumo antes de 2007/2008? Não é mais lógico acreditar que vivemos uma recalibração?
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Não era mais simples, menos papeis, menos burocracia, mais rápido, menos dependente da mão amiga, simplesmente baixar os impostos?

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