quinta-feira, julho 23, 2009
Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXXIV)
É de meter medo, quando começo a pensar como é que isto vai ser resolvido...
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Convém não esquecer "FMI garante que principais problemas da economia portuguesa são domésticos" no Público de Julho de 2008.
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Por isso "Governo falharia objectivos mesmo sem crise financeira"
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Daí o medo "A receita fiscal arrecadada nos primeiros seis do ano caiu 21,6%. O número impressiona qualquer um. Qualquer um não: o ministro das Finanças está de fora deste lote."
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E mais medo "As despesas e receitas do Estado destes primeiros seis meses avisam-nos de que vamos reviver o passado, numa versão ainda mais trágica, durante os próximos anos. Apenas nos resta a fé de que não será mais uma década." e ainda "As dificuldades em abrir as portas de saída do inferno, que nos levem a mais receita fiscal ou a menos despesa, ameaçam condenar-nos à pena máxima do colapso. Um dia acordamos e descobrimos que a banca estrangeira já não empresta mais aos bancos portugueses, que por sua vez não conseguem emprestar mais aos portugueses.
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Quando José Sócrates afirma que "o défice público não é prioridade" em tempo de "crise económica", está a abrir o caminho para esse colapso."
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Por isso, como fazer acordar as moscas?
"Na receita o cenário é de colapso. " e "sucede que o problema é que no próximo ano nada disto vai mudar estruturalmente, o que significa que as empresas não vão ter mais lucros e as famílias não vão gastar mais dinheiro. Dito de outro modo, a receita fiscal não vai subir com a economia - porque esta não vai despegar. Então como vai subir? Essa é a pergunta seguinte - vale dinheiro. Ou umas eleições."
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Como vai ser? Será que alguém vai apresentar propostas durante a campanha eleitoral?
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Convém não esquecer "FMI garante que principais problemas da economia portuguesa são domésticos" no Público de Julho de 2008.
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Por isso "Governo falharia objectivos mesmo sem crise financeira"
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Daí o medo "A receita fiscal arrecadada nos primeiros seis do ano caiu 21,6%. O número impressiona qualquer um. Qualquer um não: o ministro das Finanças está de fora deste lote."
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E mais medo "As despesas e receitas do Estado destes primeiros seis meses avisam-nos de que vamos reviver o passado, numa versão ainda mais trágica, durante os próximos anos. Apenas nos resta a fé de que não será mais uma década." e ainda "As dificuldades em abrir as portas de saída do inferno, que nos levem a mais receita fiscal ou a menos despesa, ameaçam condenar-nos à pena máxima do colapso. Um dia acordamos e descobrimos que a banca estrangeira já não empresta mais aos bancos portugueses, que por sua vez não conseguem emprestar mais aos portugueses.
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Quando José Sócrates afirma que "o défice público não é prioridade" em tempo de "crise económica", está a abrir o caminho para esse colapso."
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Por isso, como fazer acordar as moscas?
"Na receita o cenário é de colapso. " e "sucede que o problema é que no próximo ano nada disto vai mudar estruturalmente, o que significa que as empresas não vão ter mais lucros e as famílias não vão gastar mais dinheiro. Dito de outro modo, a receita fiscal não vai subir com a economia - porque esta não vai despegar. Então como vai subir? Essa é a pergunta seguinte - vale dinheiro. Ou umas eleições."
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Como vai ser? Será que alguém vai apresentar propostas durante a campanha eleitoral?
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