segunda-feira, novembro 24, 2008

A abordagem por processos (parte VI)

Continuação da parte I, parte II, parte III, parte IV e parte V.
.
Qualquer que seja a estratégia de uma organização, os processos são críticos para a sua implementação e execução.
.
Os processos permitem relacionar facilmente as prioridades estratégicas com as pessoas, com as actividades concretas realizadas, com os equipamentos, com os sistemas de informação e outras infra-estruturas.
.
E se os processos não existirem? Se não existir uma forma sistemática e padronizada de executar conjuntos de actividades?
.
Nesse caso podemos estar perante o quasi-caos, podemos estar perante a duplicação de esforços e o desperdício de recursos demasiado preciosos. Quando não há processos temos excesso de dispersão e de variabilidade... o inimigo da variedade.
.
E se os processos forem pesados e burocráticos, cheios de barreiras, repletos de normas, instruções e autorizações?
.
Nesse caso podemos estar perante uma organização que dedica mais tempo ao seu interior do que ao seus clientes, uma organização mais preocupada com rituais internos do que com o olhar para o exterior e para as suas oportunidades e ameaças.
.
E se os processos não estiverem alinhados com a estratégia?
.
Nesse caso, mesmo que os processos existam e sejam leves e direccionados para o seu fim (teleológicos), levarão as pessoas a concentrarem-se no que é secundário, no que não contribui para a proposta de valor prometida aos clientes-alvo.
.
Continua.

Sem comentários: