quinta-feira, outubro 16, 2008

Os habitantes de Nínive

Os habitantes de Nínive eram diferentes dos portugueses.
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A Bíblia inclui um pequeno livro com três páginas que conta a história do profeta Jonas, aquele que foi engolido por uma baleia.
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Esse livro começa assim:
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"A PALAVRA do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai, nestes têrmos: "Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniquidade chegou à minha presença."
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Jonas, que conhecia os ninivitas e não gostava deles, sabia que se eles ouvissem as suas profecias se arrependeriam e que Deus os pouparia. Vai daí, desobedeceu a Deus e fugiu em sentido contrário para outra cidade.
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Medina Carreira há anos que vem profetizando a desgraça, não é preciso ser profeta, está tudo escrito nas estrelas como um resultado, como uma consequência perfeitamente normal das escolhas que fazemos.
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Quando finalmente Jonas pregou a mensagem em Nínine "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída"... Os ninivitas acreditaram e, proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior ao menor. Até o rei se levantou do trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre cinza. Por fim, o rei decretou "Fica proibido aos homens e aos animais, tanto do gado maior como do menor, comer o que quer que seja, assim como pastar ou beber."
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Diante de uma tal atitude ninivita, vendo como renunciavam aos seus maus caminhos, Deus resolveu perdoar-lhes e poupar a cidade.
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Pacotão do betão, treta, conversa, está tudo louco, trapalhada, tarantantan, matulagem da rua, fazer caridade com dinheiro emprestado por estrangeiros, ... termos usados muito propriamente por Medina Carreira nesta entrevista com Mário Crespo na SIC-N.
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E os portugueses? E os que ocupam posições de poder? Alguém quer ouvir a verdade?
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Nota: as práticas medievais a que Mário Crespo se refere continuam hoje com os milhares de portugueses que regressam de Espanha para passar o fim de semana em casa (embora até isso esteja agora a desaparecer).
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Nota: Reparar no comentário de Mário Crespo a prever aquilo que já hoje escrevi neste blogue, a islandificação de Portugal: "há-de haver uma fase em que os de fora não nos emprestam mais dinheiro".
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Vénia devida ao caro Hélder d' "O Insurgente"

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