terça-feira, agosto 19, 2008
Empreendedorismo
Algures no início da Primavera(?), passei de bicicleta na estrada Estarreja-Murtosa-Torreira e reparei num terreno, até então abandonado, alguém tinha decidido fazer algo dali.
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Meses depois passei e pareceu-me vislumbrar uma plantação de morangos!!!
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Ontem, passei por lá, parei e comprei uns morangos com um aspecto de fazer inveja aos dos hipermercados e demais lojas, e o carro ficou perfumado.
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É interessante a sensação, enquanto catam os morangos de umas caixas plásticas para o saco para pesar, os clientes podem apreciar ali, a menos de 2 metros de distância, os morangos vermelhinhos ainda agarrados ao morangueiro.
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O episódio faz recordar o artigo do caderno de Economia do semanário Expresso do passado fim-de-semana "Especulação nos bens alimentares": "No caminho entre o produtor e o consumidor, há alimentos que decuplicam o preço".
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Meses depois passei e pareceu-me vislumbrar uma plantação de morangos!!!
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Ontem, passei por lá, parei e comprei uns morangos com um aspecto de fazer inveja aos dos hipermercados e demais lojas, e o carro ficou perfumado.
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É interessante a sensação, enquanto catam os morangos de umas caixas plásticas para o saco para pesar, os clientes podem apreciar ali, a menos de 2 metros de distância, os morangos vermelhinhos ainda agarrados ao morangueiro.
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O episódio faz recordar o artigo do caderno de Economia do semanário Expresso do passado fim-de-semana "Especulação nos bens alimentares": "No caminho entre o produtor e o consumidor, há alimentos que decuplicam o preço".
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4 comentários:
Estive quase tres semanas em Portugal e nao encontrei nenhuns morangos como os da fotografia, que me perfumassem o carro.
Encontrei sim, muita fruta espanhola, mesmo no mercado da vila. Uma fruta sem sabor e cheia de pesticidas.
Fruta Portuguesa só a encontrei no Porto numa frutaria e a bom preco.
Saudacoes de Düsseldorf!
Olá Teresa,
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Por isso é que falo em empreendedorismo. Quando já ninguém vende morangos nas lojas, por causa da época do ano, alguém está a produzi-los.
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Quando muitos se queixam dos especuladores, alguém engendrou uma forma de fazer o by-pass aos intermediários e chegar directamente aos consumidores.
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Há um romance da colecção Europa-América, escrito por um autor alemão do pós-guerra que conta uma história sobre a venda de laranjas... já não me lembro da história, tenho de a procurar em casa da minha mãe, mas julgo que era sobre como fazer este by-pass.
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Então, com que impressões ficou de Portugal?
Gostava imenso de saber o nome desse livro de um autor alemao com o tema a venda de laranjas, meu caro ccz.
Tenho lido tao pouco nos últimos tempos, que penso le-lo, caso me agrade o autor. Diga-me, por favor,
o título original.
As minhas impressöes sobre Portugal e os Portugueses:
1. Boa comida é muito importante.
Passei a maior parte do tempo em jantares e mais jantares.
Festejar é importantíssimo. Houve Festas e mais Festas.
Vi só uma exposicao. Fui uma vez ao cinema.
Tudo comeca tardíssimo.
O melhor de tudo foi a praia. Nao estava muito calor e foi muito agradável estar lá a ler ou a ver o mar.
Summa summarum: Gosto muito do Porto, mas estou mais habituada à vida alema. Como ontem escrevi no meu blogue "Home Sweet Home". O meu lar doce lar é, realmente, em Düsseldorf.
Estive quase para o conhecer ...
Cara Teresa,
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Quase que sou capaz de jurar que o nome do livro é "A Felicidade Não Se Compra" de Hans Hellmut Kirst.
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"Estive quase para o conhecer ..." fica para uma próxima.
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