sábado, julho 21, 2007
O impulso inovador
Este título "Sector eléctrico é pouco competitivo" levou-me aqui, onde se pode ler:
"De acordo com o Tribunal de Contas, há uma «baixa competitividade no mercado de electricidade», pode ler-se no documento, numa altura em que «persiste um domínio de empresas com ligações ao Estado».
«O mercado continua dominado pelos operadores históricos, nos quais o Estado detém interesses directos», acrescenta a mesma entidade.
O mercado da electricidade foi liberalizado em 2000, para os consumidores empresariais, e em Setembro de 2006, para os consumidores domésticos.
Apesar dessa liberalização, «subsistem entraves à entrada de novo comercializadores», acrescenta o tribunal referindo-se aos clientes de baixa tensão normal (empresas), não existindo na prática concorrentes à EDP."
Este cenário, casa bem com esta descrição ""(na Europa) As grandes empresas têm todas mais de 100 anos e não têm servido de rastilho a outras, o que inibe a inovação e, portanto, o crescimento", acrescenta. Uma visão "assustadora" e que "não se fica a dever a um acaso do destino".
Para o investigador, é a falta de mobilidade dos colaboradores, a ausência de políticas de incentivo ao empreendedorismo e o proteccionismo dos grandes gigantes instalados que têm minado o rejuvenescimento e produtividade do tecido empresarial na Europa. E são estes três factores que explicam, também, a ameaça dos países emergentes, terrenos férteis de inovação nos dias que correm."
Trecho retirado do caderno de Economia do Público de ontem, do artigo "Semear para multiplicar", assinado por Raquel Almeida Correia, sobre os investigadores David Housnshell, Ashish Arora e Steven Klepper
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