sexta-feira, julho 24, 2009

Esperança para a produção industrial na Europa

Ontem recebi este artigo do The McKinsey Quarterly “The value of flexibility” onde se conjuga a realidade económica actual com as decisões de localização de uma unidade de produção.

Manufacturers rethinking their operational footprint often consider only a single set of cost, profitability, and demand assumptions. McKinsey’s client experience shows what’s missing: a careful assessment of the value of operational flexibility. Flexibility can take a variety of forms—the ability to adjust production volumes efficiently, to change the production mix among different products or models, to move production from one location to another, or to reconfigure the timing of production, for example. Such strategies help companies respond to changes in local demand, currency levels, labor rates, tariffs, taxes, transportation costs, and so forth.

Ou seja, na linha do que aqui temos reflectido sobre o papel, sobre a importância da proximidade, da flexibilidade, do risco acrescido da cadeia de valor.

A partir deste artigo chega-se a um outro “Reducing risk in your manufacturing footprint” onde se pode ler:

“In our experience, the missing ingredient in many manufacturing-strategy decisions is a careful consideration of the value of flexibility. Companies that build it into their manufacturing presence can respond more nimbly to changing conditions and outperform competitors with less flexible footprints. As the current economic turmoil illustrates, the greater the level of uncertainty, the greater the value of flexibility. This is not surprising; real-options theory maintains that flexibility is more important when volatility is more intense. To capture this value and gain the best position for responding to future economic changes, all companies should integrate flexibility into their manufacturing-footprint or sourcing decisions.”

Também faz sentido ler “Time to rethink offshoring?”

É por causa deste retorno da maré que tenho algum optimismo quanto ao futuro da micro-economia na Europa. Por isso, é necessário repensar a estratégia.

BTW:

  • esta segunda-feira estive numa empresa que vai de vento em popa, exporta;

  • esta terça e quarta-feira estive numa empresa que vai de vento em popa, exporta (crescimento a dois dígitos face a 2008);

  • esta quinta-feira estive numa empresa que vai de vento em popa, exporta

  • hoje, vou a caminho de uma empresa que não tem mãos a medir, não exporta.

    Todas de diferentes sectores de actividade

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