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quarta-feira, março 30, 2016

A paisagem vai estar menos ocupada

Nestes tempos em que se fala de Industria 4.0 (aqui e aqui):
"We’re at a critical time for the digital economy. Digital is no longer the shiny front end of the organization – it’s integrated into every aspect of today’s companies. As digital technologies continue to transform the economy, many leaders are struggling to set a digital strategy, shift organizational structures, and remove the barriers that are keeping them from maximizing the potential impact of new digital technologies."


O que pensar ao olhar para a figura?
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Ai os dirigentes da área industrial são os que menos receiam a disrupção digital? Talvez porque a manufactura nos Estados Unidos está pelas ruas da amargura e, as mentes mais brilhantes não vão para o sector?
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A minha mente contrarian olhou para a figura e pensou:
- É na Indústria que haverá mais retorno do que se fizer a nível de "é meter código nisso". Porquê? Por que pouca gente está a apostar nisso. Logo, a paisagem vai estar menos ocupada.

Imagem e trecho retirado de "The Industries That Are Being Disrupted the Most by Digital"

sábado, maio 03, 2014

Mais especulações

Num postal recente, "Especulações", escrevi, acerca da febre de aquisições americanas sobre empresas europeias:
"Admitamos que Mongo se está a entranhar na economia mundial. O que acontecerá aos rendimentos dos Golias com o advento do Estranhistão? Cada vez terão um menor crescimento orgânico porque o mercado de massas, que conhecem e dominam como ninguém, está em retrocesso no Ocidente. Assim, para satisfazer os accionistas impacientes, há que crescer por aquisições.
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Era interessante que os Golias americanos comprassem os Golias europeus e o capital transaccionado fosse aplicado no desenvolvimento da multidão de pequenas empresas que o futuro no Estranhistão vai requerer."
Hoje, durante a caminhada da manhã, enquanto via cenas destas:


Lia o artigo "industry 4.0 - The new industrial revolution - How Europe will succeed" da consultora Roland Berger. Muito há para dizer sobre o referido artigo, para já, contudo, sublinho só isto, retirado do final:
"There are two ways to move into Industry 4.0: transforming existing (legacy) plants or making greenfield investments. Both require a strong change management approach. Industry 4.0 [Moi ici: Uma vertente de Mongo, como veremos em postal futuro] will probably penetrate the quickest through greenfield investments, coming either from new business opportunities. Also repatriation of manufacturing from developing countries to Europe could be a trend in Industry 4.0. But it will require a different setup. Fostering relocation of activities is a good lever to enhance transition to 4.0, create value added in Europe and develop qualified jobs. This may require investment programs or incentives..The other approach is to progressively adapt the legacy manufacturing footprint. Transforming a legacy plant into a modern 4.0 factory has a significant social impact and requires a competency shift and new ways of working and manufacturing. Numerous actions are possible, but have to take social aspects into account.
Companies will also have to allocate special investment for the transition, for example, by setting up phased programs to facilitate site reconfiguration.It will also be necessary to build up new skills, possibly by initiating special recruiting actions and training programs. Companies may want to consider incentivizing the launch of pilots as well.”

Seria interessante, pois, deixar os americanos ficarem com os Golias e especializarem-se nos poucos Golias de Mongo e, o dinheiro fresco ser investido nas unidades da Industria 4.0 de Mongo.
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Os europeus livravam-se dos custos afundados e empurravam-nos para os braços dos americanos junto com os Golias do passado.
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Não passa de especulação de anónimo engenheiro de província.