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terça-feira, junho 26, 2007
Crescer até ser ultrapassado
Num mercado aberto, numa economia livre, as grandes empresas crescem até que são superadas pelas pequeninas empresas de outrora.
Como nos relata o jornal Público de hoje "Nintendo ultrapassa Sony pela primeira vez em valor de mercado", para quem, como eu, tinha cerca de 20 anos nos anos 80 do século passado, a marca Sony significava qualidade, inovação, tecnologia,...
Ao ler o artigo, assinado por Hélder Beja, houve uma ideia que me surpreendeu:
"Os analistas ouvidos pela agência Reuters consideram que estes resultados espelham a aposta da Nintendo no mercado dos videojogos, que se prepara para liderar nos próximos tempos. Mas alertam também para os riscos subjacentes ao investimento em companhias como a Nintendo, que não produzem bens de primeira necessidade.
A Nintendo "é uma daquelas empresas que não estão propriamente a produzir necessidades diárias", disse à agência londrina um analista da Mizuho Securities, Takeshi Koyama. De acordo com o analista, "este é um factor negativo" que os investidores devem considerar e acrescenta que "é preciso cuidado" quando se negoceia com acções como as da empresa nipónica."
Esta ideia surpreende-me porque a nossa economia mundial é cada vez mais assente em bens que não são de primeira necessidade.
Afinal o que é um bem de primeira necessidade? Ainda ontem li algures que os jovens consideram o telemovel mais "cool" que o sexo.
Será que o hi5 ou o second life são de segunda, ou terceira necessidade?
Como nos relata o jornal Público de hoje "Nintendo ultrapassa Sony pela primeira vez em valor de mercado", para quem, como eu, tinha cerca de 20 anos nos anos 80 do século passado, a marca Sony significava qualidade, inovação, tecnologia,...
Ao ler o artigo, assinado por Hélder Beja, houve uma ideia que me surpreendeu:
"Os analistas ouvidos pela agência Reuters consideram que estes resultados espelham a aposta da Nintendo no mercado dos videojogos, que se prepara para liderar nos próximos tempos. Mas alertam também para os riscos subjacentes ao investimento em companhias como a Nintendo, que não produzem bens de primeira necessidade.
A Nintendo "é uma daquelas empresas que não estão propriamente a produzir necessidades diárias", disse à agência londrina um analista da Mizuho Securities, Takeshi Koyama. De acordo com o analista, "este é um factor negativo" que os investidores devem considerar e acrescenta que "é preciso cuidado" quando se negoceia com acções como as da empresa nipónica."
Esta ideia surpreende-me porque a nossa economia mundial é cada vez mais assente em bens que não são de primeira necessidade.
Afinal o que é um bem de primeira necessidade? Ainda ontem li algures que os jovens consideram o telemovel mais "cool" que o sexo.
Será que o hi5 ou o second life são de segunda, ou terceira necessidade?
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