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quarta-feira, julho 07, 2021

"a highly centralized country will not create a Mittelstand"

Em Maio de 2008, pela primeira vez, escrevi aqui no blogue sobre os Hidden Champions:

"Estes campeões esquecidos e muitas vezes mal vistos:

"Unfortunately, across Europe there remains a post-Socialist reflex to quash entrepreneurial spirit rather than to praise the contribution that energetic businesspeople make to a nation's growth and employment. This attitude is changing, but slowly. Hidden champions show how important it is for Europe, which too often perpetuates mediocrity, to instead celebrate and support excellence."
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Isto é o que precisamos "Hidden Champions The little-known European companies that are conquering the world " mais do que gigantes sanguessugas, nacionais ou multinacionais, que à custa do negócio do preço e das relações privilegiadas com o poder vão perpetuando um modelo de desenvolvimento que vai fazendo o país definhar."

Ontem ao ler “A Remarkable Journey from Farmhouse to the Global Stage” de Hermann Simon encontrei esta passagem sobre os Hidden Champions:

"France is a special case with respect to Hidden Champions. The French took a very close look at the German model in the wake of the Great Recession of 2008–2009. Wanting to understand the reasons behind Germany’s success and learn from them, they homed in on the Mittelstand. That led to my being invited to give numerous talks on Hidden Champions, including one to the French Senate. I introduced the Hidden Champions concept and posited two provocative theses. First, a highly centralized country will not create a Mittelstand. Second, if a country places extremely high value on elite education, it can hinder the development of a Mittelstand.
...
In my opinion, both of these hypotheses apply to France. The country’s high level of centralization means that Paris attracts all the talent. The recipe for the dream career in France is a degree from an elite school, followed by a job in a large company or a ministry. Hardly anyone is interested in working in a rural area or for a small- or medium-sized business, which by definition has little name recognition and status in a centralized society."
A propósito de Paris ... e que tal Lesboa?




domingo, outubro 07, 2012

Para o arquivo com os sintomas de Mongo



E não é só no digital:


E para lá da tecnologia, como no "Convém levar o racional até ao fim", a par destas transformações virá a implosão do Estado central:

Se, como defendem alguns marxianos, foram os jovens estados centrais que fomentaram e promoveram a produção em massa, dificultando a vida às pequenas empresas no início do século XX, faz todo o sentido que também os estados não resistam, na sua forma actual, ao fim da produção em massa.

sexta-feira, abril 11, 2008

Que milhares, que milhões de gritos do Ipiranga floresçam no meu país, na minha terra

Há coisas que ainda me conseguem afectar.
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Encontrei na TSF uma peça que cheira a ... (não sei como a classificar).
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"Falta «estratégia» para o sector, diz associação
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A Associação Portuguesa de Turismo em Espaço Rural instou o Estado a definir uma «estratégia» nacional para o sector, que permita rentabilizar a riqueza do país. A taxa de ocupação no turismo rural português é menos de metade da média europeia.""
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Para que serve, qual a finalidade, qual a missão de uma "Associação Portuguesa de Turismo em Espaço Rural "?
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Por que é que não agarram o touro pelos cornos e não definem uma estratégia?
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Por que é que acreditam que meia-dúzia de burocratas do Estado (ainda que bem intencionados) conseguirão fazer melhor do que uma força-tarefa criada pela Associação?
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"Celina Godinho frisou que «o Estado não tem uma estratégia para o turismo rural», apesar de Portugal ter «uma riqueza muito grande num território pequenino»." Não tem? Ainda bem, aproveitem, ocupem o terreno, pensem pela vossa cabeça.
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Por que dão o flanco desta maneira? Por que se comportam como crianças que precisam da orientação do papá-estado?
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Arrisquem!
Dêem o Grito do Ipiranga!
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Contactem, estudem as diferentes estratégias dentro de cada país bem sucedido e avaliem a hipótese de aproveitar e adaptar algo à realidade portuguesa.
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Salazar continua vivo... bem vivo!

terça-feira, abril 08, 2008

Para onde foram os meus liderados?

Os argumentos e as discussões dos que estão a favor e dos que estão contra o novo acordo ortográfico para a língua portuguesa fazem-me lembrar aquela estória:
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Um homem corre desalmado por uma estrada, ao chegar a uma bifurcação, pergunta a uns velhotes que estão por alí a jogar cartas.
- Passou por aqui um grupo de caminheiros vestidos de amarelo?
- Sim.
- Para que lado é que foram? É que eu tenho de ir ter com eles, sou o seu líder"