Outras cativações

Ontem circulava na A29 enquanto ouvia o noticiário das 7 da manhã na Antena 1. A certa altura ouvi o presidente Marcelo em Moçambique a elogiar o superavit orçamental português. Depois, liguei o iPad ao sistema do carro e comecei a ouvir uma série de artigos via Pocket. Um deles foi, "Why Airlines Want to Make You Suffer". A certa altura fixei:

"This fall, JetBlue airline finally threw in the towel. For years, the company was among the last holdouts in the face of an industry trend toward smaller seats, higher fees, and other forms of unpleasantness. JetBlue distinguished itself by providing decent, fee-free service for everyone, an approach that seemed to be working: passengers liked the airline, and it made a consistent profit."

E comecei a pensar... a doença anglo-saxónica é terrível! E recordei o artigo de Terça-feira no Público sobre o descalabro da Boeing, "O dilema moral da trágica liderança na Boeing":

"Mais de 150 páginas de mensagens entregues ao Congresso dos EUA revelam como toda a cadeia de comando tinha fortes preocupações com a contenção de custos. Numa indústria que fabrica produtos complexos, como os aviões actuais de passageiros, uma gestão focada no custo pode ter um preço elevado.

E fiz a ligação com as cativações...

Qual a diferença entre a loucura da Boeing e as cativações na Saúde, na Educação, nos Transportes, na Justiça, ...?

Costa & Centeno = Dennis Muilenburg.
Marcelo talvez venha a ser considerado o David L. Calhoun.