segunda-feira, dezembro 15, 2025

"Radical honesty"

 Em Março de 2015 escrevi isto no Twitter:

Num artigo no blogue, mais tarde escrevi em "Outra forma de David bater Golias": 

"Para muitos turistas, a marca Eureka é desconhecida. Portanto, é mais uma marca "internacional", como as outras, só que menos conhecida. A ligação à fábrica, o reforçar a sua portugalidade, talve tivesse o efeito sugerido neste artigo.

Criar, reforçar, abusar da imperfeição dos mercados..."

Entretanto, no FT do dia 13 de Dezembro, encontrei "Can radical honesty' gain customers' trust?"

O artigo analisa como várias marcas de moda estão a usar uma nova forma de "transparência", não apenas focada na sustentabilidade, mas numa estratégia mais ampla de comunicação honesta, de narrativa da cadeia de valor e de envolvimento directo com os consumidores. 

O texto defende que a tradicional promessa de qualidade já não basta, devido à opacidade da cadeia de produção e ao cansaço em relação aos discursos ambientais. Assim, algumas marcas começam a adoptar uma abordagem de "radical honesty": mostrar os custos reais, explicar as falhas, revelar os fornecedores, filmar os bastidores e dar voz aos fundadores. 

Esta transparência emocional, imperfeita e humana torna-se uma ferramenta para recuperar confiança e criar uma ligação genuína com os consumidores, num mercado saturado de marketing tradicional. 

"The fashion industry's supply chain is incredibly opaque... it has become harder and harder for consumers to truly know where clothes come from, how they are made and by whom.

...

Most brands are reluctant to disclose their suppliers.

...

Transparency used to be all about sustainability. Now, savvy brands are using the idea to show what's behind the label.

...

There's a [mental connection] between transparency and quality.

...

People want to know that they're getting a good product, especially in the premium bracket. 

...

When you share that knowledge, you build trust and authenticity."

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