"As pequenas e médias empresas (PME) avaliam ou não o ambiente de negócios para explorar melhorias na operação? Fazem ou não ajustes no serviço e no pós-venda? E antecipam alterações legais e oportunidades futuras? Um estudo da Nova SBE sobre o impacto da educação no crescimento e produtividade das PME em Portugal, que abrange mais de 5 mil participantes do programa Voice Leadership Initiative, mostra que as PME vão a meio caminho: pouco mais de 10% afirmam que implementaram rotinas de forma consistente com vista a inovar e melhorar a competitividade, cerca de 30% aplicaram rotinas simples e à volta de 15% fizeram-no apenas de forma exploratória. Há, portanto, mais de 40% que nada fizeram nesse sentido.
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O estudo conclui ainda que 33% das empresas não usam ou usam muito pouco análises de dados para tomar decisões importantes na empresa. A maioria, no entanto, tira partido de alguma forma: com o uso de tendências e comparações entre períodos de tempo (a situação em que mais PME se encontram), a utilização de estatísticas resumidas, a existência de painéis em tempo real ou a análise personalizada solicitada por decisores. Além disso, 40% das empresas questionadas não fizeram qualquer campanha de publicidade e marketing no último ano."
Lê-se isto e fica-se com uma ideia do que pode estar por trás de:
"faltam medidas de incentivo ao aumento da produtividade"
Recordo mais uma vez aquela noite em que Cavaco desistiu de ser primeiro-ministro.
Trechos retirados do artigo "Muitas PME ainda não têm rotinas para inovar" publicado no JdN de ontem.
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