quinta-feira, agosto 29, 2024

Azeite e bacalhau - sonhos de produtividade

Weird stuff.

Já ouviram falar de águas ruças?

As águas que sobram depois de prensadas as azeitonas durante o processo de produção de azeite são chamadas de águas ruças. Essas águas contêm resíduos da polpa de azeitona, polifenóis, e outros subprodutos do processo de extracção do azeite.

Quando penso em águas ruças penso em poluição dos cursos de água (excesso de matéria orgânica e de temperatura). As águas ruças são um resíduo (BTW, estranho como é que os resíduos sólidos da produção de azeite são um problema para tratar e os líquidos não dão origem a problemas nos media).

As águas ruças podem-se beber? Sempre li que não, que são perigosas.

Muito estranho que o jornal Guardian trouxesse recentemente este artigo "'Nonna Caterina was right': olive oil wastewater heralded as new superfood":
"Scientists are now turning their attention, however, to the murky, brown and previously discarded by-product of its production – olive mill wastewater (OMW) – and have discovered it may be an even more powerful superfood.

OMW is left over after olives have been ground and their oil separated – a watery residue squeezed out from the remaining mulch.

It was previously considered a bit of a nuisance as, if not properly managed, it can contaminate surrounding soil and water, but now it is being commended for its protective and anti-inflammatory potential.

After hearing reports of olive farmers who had taken to drinking it for health reasons, researchers became intrigued and started investigating the waste product.
...
Fattoria La Vialla, a family-run farm in Tuscany, sells OMW to customers in the UK. It comes in tiny “shot” jars and you can select sweetened or unsweetened."

 Weird!

Faria mais sentido dar-lhes o mesmo destino que as escamas do bacalhau islandês. Imaginem o salto de produtividade.

Sem comentários: