Quem segue este blogue sabe que costumo usar a metáfora:
"Alguém diz ao filho com 5 anos?
- A actuação do vosso ano na Festa de Natal do jardim-escola foi uma valente porcaria!"
Por mais horrível que seja, com um sorriso franco ou amarelo, os pais afirmam o contrário.
Ainda há dias registei aqui alguém que apesar dos maus frutos defendia que a árvore era boa. Pobre Mateus.
No JdN de hoje em "Marcelo Rebelo de Sousa e o salto estrutural da economia portuguesa" encontro alguém que diz ao filho com 5 anos:
"Em menos de 15 anos, o tecido empresarial português mudou e criou *estruturalmente uma nova economia, sobretudo com os passos dados na internacionalização, na diversificação interna e externa, na digitalização, transição energética e sustentabilidade, inovação, investigação",
...
"As empresas contaram com o apoio de fundos europeus e dos poderes públicos, mas o facto é que souberam reagir, reconstituir-see repensar-se, e, com isso, deram um salto estrutural", reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.
...
sobretudo, a abertura para a realidade que é a mudança constante e cuja resposta passa pela investigação e a inovação permitindo a competitividade""
Um salto estrutural:
- país que vai-se tornando a Sildávia do Ocidente
- país que vai encostando o SMN ao salário médio
- país que importa paletes de mão de obra barata e exporta gente qualificada
- país que vê a sua produtividade baixar relativamente à média europeia
- país que vai-se especializando naquele quadrante da baixa produtividade mas competitivo.
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